Um homem de 34 anos foi preso em flagrante na última sexta-feira (4) ao apresentar um certificado falso de conclusão de curso de transporte escolar no Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran-ES), em Vitória.
Ele estava na sede do Departamento para o registro do documento quando foi abordado pela equipe de Habilitação do órgão. Na abordagem foi verificado que o certificado apresentado por ele era um documento falso. Nesse momento, os servidores contactaram os agentes da Divisão Especializada de Delitos de Trânsito da Polícia Civil.
Segundo o delegado Lauro Coimbra, o suspeito recebeu voz de prisão e confessou ter adquirido o certificado falso sem ter feito nenhuma aula referente à condução de crianças e adolescentes.
Ele foi autuado em flagrante por usar papéis falsificados e por falsificar documento público. O homem foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça.
Ao contratar o serviço de transporte escolar, os pais ou responsáveis devem estar cientes da regularização do veículo para a segurança das crianças durante as viagens. De acordo com o Detran-ES, isso é possível através de uma rápida consulta no Sistema de Consultas do Transporte Escolar. Basta identificar a placa do veículo, nome ou CPF do condutor do veículo.
Ainda segundo o órgão, a regularidade do veículo também pode ser verificada através do QR Code que deve estar fixo no para-brisa do veículo. Ao ser capturado por câmera de smartphone, o código leva a uma página na internet com as informações do veículo, incluído a validade da autorização.
O selo é a garantia de que o veículo foi vistoriado em uma instituição técnica licenciada e foi aprovado na verificação de mais de 200 itens de segurança como extintor de incêndio, pneus, faixa lateral padronizada, faróis, buzina, cinto de segurança, emissão de poluentes e o estado de conservação do veículo.
Caso o cidadão se depare com algum veículo ou condutor que possam ser irregulares pode fazer denúncia ao poder público por meio da Polícia Militar, pelo 190, da Ouvidoria-Geral do Estado, pelo telefone 0800 022 11 17, ou no e-mail [email protected]. É importante indicar o local onde ocorre a irregularidade, como o nome da escola, para agilizar o procedimento de fiscalização.
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