Um homem de 31 anos foi preso em flagrante pela Polícia Federal em Cariacica, nesta quinta-feira (17), com uma grande quantidade de materiais relacionados à exploração sexual infantil. Conforme a corporação, o homem, que não teve o nome divulgado, afirmou que o material de fato pertencia a ele.
A prisão, que aconteceu após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, é parte da Operação Grupo Bloqueado, que visa a investigar a divulgação e transmissão de imagens e vídeos ou outros registros que contenham cenas de sexo explícito ou pornográficas envolvendo crianças ou adolescentes por meio de grupos de aplicativos de conversa.
A Polícia Federal informou que esta fase da operação tem o objetivo de colher provas que identifiquem outros suspeitos de armazenarem material relacionado à exploração sexual infantil e analisar outros crimes, como estupro de vulneráveis, além do registro e da disseminação desses estupros.
O delegado Eugênio Ricas, superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, afirmou que o homem foi preso porque guardava imagens contendo exploração sexual de crianças e adolescentes.
"A Polícia Federal alerta que manter imagens de crianças e adolescentes sendo explorados, abusados sexualmente é crime. Não só manter, mas divulgar, produzir e explorar as crianças também. Alertamos a todos que, caso recebam alguma imagem deste tipo, comuniquem imediatamente a Polícia Federal", ressaltou o delegado.
A primeira fase da Operação Grupo Bloqueado foi deflagrada pela Polícia Federal no último dia 10, quando um homem de 35 anos foi preso em Sooretama, região Norte do Estado. Com ele, os agentes encontraram material que continha exploração sexual infantil e, segundo a corporação, o homem confirmou que o conteúdo era dele.
Conforme a polícia, as investigações tiveram início depois de uma denúncia de um homem que estava em um grupo de WhatsApp e se indignou com as imagens e vídeos de pornografia infantil que começaram a ser compartilhadas. A partir disso, a Polícia Federal chegou até o suspeito de 35 anos.
O material apreendido será submetido à perícia técnica e a investigação terá foco na identificação de possíveis vítimas.
Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. Pena: reclusão de quatro a oito anos, e multa.
Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena: reclusão de três a seis anos e multa.
Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. Pena: reclusão de um a quatro anos e multa.
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