Um homem de 59 anos foi preso nesta terça-feira (24), em Castelo, no Sul do Estado. Segundo a Polícia Civil (PC), ele é investigado no homicídio de Sérgio Rosa da Silva, de 40 anos, que ocorreu na noite do último domingo (22), em um bar no distrito de Aracuí. A vítima foi morta na frente do filho de cinco anos.
O titular da Delegacia de Polícia (DP) de Castelo, delegado Marcelo Meurer, informou que o suspeito do crime seria o padrasto da criança. “Na noite desse domingo (22), por volta das 23h, o suspeito, de 59 anos, encontrou a vítima, que é ex-companheiro da esposa dele. Ele o matou na frente do filho, de apenas cinco anos de idade, com vários disparos de arma de fogo. Isso porque, vítima cumprimentou o próprio filho, que agora vive com o padrasto, o autor do crime”, disse.
No dia do fato, o delegado também contou que uma mulher de 23 anos, que estava no bar, foi alvejada por engano, de raspão no pé.
Sérgio Rosa da Silva morreu após ser atingido por tiros enquanto estava em um bar. Quando a Polícia Militar chegou ao local, o homem já havia sido socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para a Santa Casa do município. Na unidade, os militares souberam que ele faleceu após levar quatro tiros: dois no braço e dois no tórax.
De acordo com Marcelo Meurer, o crime chocou a cidade de Castelo, por ocorrer num bar com várias pessoas no local e, principalmente, pelo fato de o suspeito ter matado um pai na frente do filho por um motivo totalmente incompreensível.
A equipe da Polícia Civil de Castelo se mobilizou e, em menos de 36 horas depois, deu cumprimento à prisão do homicida, após a expedição de mandado de prisão temporária. “A Polícia Civil enaltece o trabalho do Ministério Público e do Judiciário de Castelo, que se sensibilizaram e atenderam rapidamente à representação de prisão formulada”, ressaltou o delegado.
O homem será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta