O texto desta matéria afirmava anteriormente, de forma equivocada, que a Polícia Civil do Espírito Santo procurava o suspeito de agredir as três ex-mulheres, e que contra ele havia um mandado de prisão em aberto. Na verdade, ele não é procurado pela Polícia Civil e não há mandado de prisão em aberto contra ele. Ele tem passagens, mas cumpriu pena e foi solto. Segundo a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), consta o nome dele no sistema prisional, mas com alvará emitido dia 03/09/2020. A foto e o nome dele foram removidos da matéria.
Três mulheres vítimas de violência doméstica no Espírito Santo buscam na Justiça o direito de retomar suas vidas em segurança. Elas alegam terem sido vítimas de agressões e ameaças por parte de um mesmo homem. As mulheres já possuem medidas protetivas contra ele, mas afirmam que ele não está cumprindo.
A TV Gazeta recebeu imagens do momento em que ele persegue a ex-companheira com quem ele ficou nove meses. O homem corre atrás dela com uma faca em Nova Rosa da Penha, em Cariacica, mas a mulher consegue fugir. Ela registrou um boletim de ocorrência e obteve uma medida protetiva. Ela relata que já tinha sido agredida pelo ex-marido duas semanas antes, porque ele não aceita o fim do relacionamento.
"Eu tinha terminado com ele uma semana antes. Aí no dia primeiro de novembro, ele foi na minha casa de madrugada e ele me deu um soco na minha cara. Depois disso, no dia 15, foi a tentativa de homicídio que mostra no vídeo. No dia 13, ele me cercou na descida do supermercado do bairro e me fez entrar dentro do carro. Ficou rodando com o carro, falando que ia me matar. Pra eu conseguir sair dele, tive que falar que ia desbloquear ele no celular pra gente voltar a conversar", conta.
Segundo ela, treze dias depois, ele novamente tentou agredi-la. "Entrei dentro do supermercado e ele veio atrás de mim. Vi o segurança, chamei o segurança e ele saiu correndo", relata a mulher.
No mesmo dia, o suspeito teria tentado matar uma outra ex-companheira com quem ficou um ano. "Quando eu fui pegar o ônibus para trabalhar, ele me cercou. Quis conversar, mas eu não quis e fui pra casa. Ele ficou na esquina da minha casa me vigiando. Nos dois dias seguintes, a mesma coisa", lembra a mulher.
Depois, uma terceira mulher também disse que foi vítima dele. O suspeito continua foragido. As três mulheres se juntaram em busca de justiça. "Nós três estamos presas em casa, com medo. E ele está solto", afirma uma das mulheres.
Com informações de Tiago Félix, da TV Gazeta
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