Uma mulher grávida de 19 anos foi esfaqueada pelo companheiro, de 26 anos, na noite deste domingo (23), quando andava por uma rua do bairro Universitário, em Vitória. O homem ainda a ameaçou, alegando que voltaria para matá-la caso a polícia fosse acionada.
O boletim de ocorrência narra que a vítima voltava do ponto de ônibus em direção à casa dela, quando começou a ser perseguida pelo agressor, com quem mantém uma relação afetiva.
A mulher foi alcançada pelo homem, golpeada no pescoço por ele com uma faca e ainda feriu a mão direita quando tentou se defender. Diante das lesões, a gestante foi levada pelos policiais para o Pronto Atendimento de São Pedro e, posteriormente, encaminhada ao Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE).
Os policiais continuaram patrulhando o bairro após o crime e encontraram o homem dentro de uma igreja, repleto de escoriações, provocadas quando ele pulava muros fugindo de uma eventual abordagem policial.
Por causa das escoriações, o indivíduo foi levado para o Pronto Atendimento de Praia do Suá e depois conduzido para o Plantão Especializado da Mulher (PEM).
O PEM também registrou outro caso de violência contra a mulher, em Nova Palestina, Vitória, ocorrido na mesma noite. Nesse caso, uma mulher de 43 anos foi agredida com socos pelo marido, de 46 anos.
O boletim de ocorrência informa que o homem praticou a agressão sob a justificativa de que a mulher estaria traindo ele. O suspeito fugiu ao notar a chegada dos policiais e não foi mais localizado pelos agentes.
Aos militares, a mulher relatou que o marido é muito agressivo e que é obrigada a fazer sexo com ele, com medo dele agredir os filhos dela.
Quase no mesmo horário, em Vista da Serra II, na Serra, uma mulher de 38 anos foi agredida pelo companheiro, de 39 anos. A ocorrência do crime mostra que o homem tentou enforcar a vítima, a empurrou e ainda a ameaçou após ela defender duas filhas que tem com ele.
O indivíduo também chegou a agredir e ameaçar a irmã da companheira, de 34 anos, deixando-a com escoriações.
Quando iam com os policiais militares a caminho da Delegacia Especializada da Mulher, as vítimas viram o agressor às margens da BR 101, próximo do radar de Nova Carapina. Os agentes o abordaram e ele confessou que havia se desentendido com a família, também sendo encaminhado para a delegacia.
A reportagem de A Gazeta procurou a Polícia Civil para saber o procedimento adotado em cada caso e aguarda um retorno da corporação.
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