Um homem – identificado apenas como Bruno, de 44 anos – morreu e ficou com as pernas penduradas na grade de uma janela no bairro Arlindo Villaschi, em Viana. Vizinhos e amigos contaram para a reportagem da TV Gazeta que o corpo ficou no local por três dias. A Polícia Militar localizou a vítima somente na última sexta-feira (16). Ainda não se sabe a causa da morte.
Um morador da região, que não quis se identificar, afirmou que o homem era usuário de drogas e tinha um bom relacionamento com todos do bairro. Por estar sumido há alguns dias, um amigo foi procurá-lo dentro da residência, momento em que descobriu que ele estava morto.
"Como a casa é um pouco mais afastada das outras, o cheiro não espalhou tanto. Mas disseram que ele morreu há pelo menos uns três dias. Estava desaparecido já", afirmou à reportagem.
Segundo a PM, na noite de sexta-feira, militares foram acionados para verificar a informação de que um indivíduo estaria com as pernas para forma de uma grade, no interior de uma residência no bairro. No local a equipe visualizou um homem pendurado em uma janela.
"Diante da necessidade de prestar socorro ou da constatação do óbito, os policiais quebraram o cadeado da casa e constataram que a vítima estava em óbito, já exalando mau cheiro", frisou a corporação, em nota.
Imagens enviadas por leitores mostram que a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros estiveram no local na manhã deste sábado (17), um dia após o corpo ser localizado. As corporações foram procuradas para dar mais detalhes sobre o caso.
Em nota, a Polícia Civil disse que, na manhã deste sábado, o serviço de transporte de cadáver foi encaminhado ao bairro Arlindo Vilaschi, em Viana, para realizar o recolhimento de um corpo em adiantado estado de decomposição. "O corpo foi levado para Departamento Médico Legal de Vitória para ser necropsiado. Apenas após os exames será possível confirmar a causa da morte", destacou.
Sobre o acionamento que não foi atendido na noite de sexta-feira (16), a Superintendência de Polícia Técnico-Cientifica instaurou um procedimento interno para apurar o fato, segundo a Polícia Civil.
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