Depois da morte do motorista de aplicativo João Carlos Cola, de 55 anos, e da internação de outros dois homens, Airton Ribeiro Costa, de 77 anos e Weverson Santos, 42, em outubro do ano passado, a polícia identificou que as vítimas foram intoxicadas com Metomil, que trata-se de agrotóxico.
De a cordo com a Polícia Civil (PC), o laudo cadavérico encontrou o material no corpo de João Cola. Causa da morte: intoxicação exógena, por agrotóxicos do grupo dos carbamatos, Metomil", destacou a polícia.
Segundo a PC, as vítimas beberam o agrotóxico durante uma comemoração, em outubro do ano passado, no bairro Maruípe, em Vitória. O dono da casa teria ganhado várias garrafas de licor dadas pelo irmão, um técnico agrícola, enquanto fazia um passeio à residência do técnico, em Cruz das Almas, Bahia.
A polícia destacou ainda que, durante as investigações, várias garrafas foram recolhidas no local onde aconteceu a festa, entre elas, a garrafa que continha o agrotóxico.
Em depoimento, o técnico agrícola contou que o licor e o agrotóxico eram parecidos, e por erro, ele não identificou a garrafa que continha o agrotóxico. Ele foi indiciado por homicídio culposo, após ser constatado o acidente, e o inquérito foi relatado à Justiça, de acordo com a PC.
Ainda segundo a polícia, não foi solicitada a prisão do técnico. No relatório, a autoridade policial esclarece que a morte se deu por acidente. O inquérito foi relatado ao Ministério Público.
Uma noite de diversão entre amigos terminou em morte em Maruípe, Vitória, no dia (2) de outubro de 2018. Na ocasião, as suspeitas eram de intoxicação ou envenenamento.
Segundo vizinhos, os três amigos estavam bebendo em um bar da região, e depois foram para a casa de um deles do Airton Ribeiro Costa, de 77 anos, onde beberam um licor de jenipapo e comeram carne de sol. Em seguida, os três começaram a passar mal. João Carlos Cola, de 56 anos, acabou morrendo.
Airton e Weverson Santos, 42 anos, foram socorridos pelo Samu e internados no Hospital Dr. Jayme dos Santos Neves, na Serra.
O corpo de João foi levado ao Departamento Médico Legal (DML), onde foram feitos exames para apontar a causa da morte.
Familiares informaram para a perícia que a carne de sol e o licor foram comprados por Airton na Bahia, durante uma viagem recente. A bebida alcoólica chegou a ser recolhida para o Laboratório de Química Legal (LQL), da Polícia Civil, possibilitando o resultado do laudo.
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