Um homem, de 33 anos, foi preso na manhã de sexta-feira (22), em Guarapari. Segundo a Polícia Civil (PC), ele é o autor do crime que matou Bruno da Silva Castilho, de 20 anos, com vários golpes de faca quando a vítima estava trabalhando em uma plantação de tomates, no distrito de Alto Norte/Assunção, em Muniz Freire, no último dia 25 de junho.
A operação chamada “Captura” contou com o apoio da Delegacia Regional de Alfredo Chaves, da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Guarapari, do Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) e da DEIC de Venda Nova do Imigrante, assim como do serviço de inteligência do 10º Batalhão de Polícia Militar.
A corporação informou que, com a integração entre as unidades da PC e o serviço reservado da PM, o indivíduo foi encontrado em uma propriedade na localidade de Amarelos, zona rural de Guarapari.
“Ao ser abordado pelos policiais, o criminoso tentou fugir e, ao ser contido, resistiu à prisão, sendo necessário uso de força proporcional para cessar a resistência”, comunicou a polícia, que não informou o nome da pessoa detida.
Na última terça-feira (19), a família de Bruno pedia por justiça pelo crime que comoveu a região onde o jovem morava.
Titular da Delegacia de Polícia (DP) de Muniz Freire, o delegado Bruno Alves, agradeceu a colaboração de todos os policiais envolvidos na operação. “O êxito da operação é fruto da integração e comprometimento de todos os policiais civis e militares envolvidos, pois, desde que fomos informados da expedição da ordem de prisão pela autoridade judiciária, iniciamos os levantamentos de inteligência, planejamos e executamos a operação com rapidez e eficiência”, disse.
De acordo com a polícia, o homem foi encaminhado ao plantão de polícia judiciária da 5ª Delegacia Regional de Guarapari e, em seguida, será levado ao sistema prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.
O inquérito policial foi concluído e o detido indiciado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e dissimulação, podendo ser condenado a uma pena de 12 a 30 anos de reclusão, conforme divulgou a PC.
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