O homem de 43 anos que matou a tiros Cristiane Cardoso Ferreira, de 35 anos, – cujo corpo foi encontrado em abril, no bairro Valão, em Cachoeiro de Itapemirim – foi preso na manhã desta terça-feira (20), no município de Itatiba, no interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, trata-se de um feminicídio.
O assassinato aconteceu no dia 23 de abril deste ano. No entanto, de acordo com informações divulgadas pelo delegado Felipe Vivas, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim, a vítima foi encontrada morta só no dia seguinte, em casa, pela sogra. Ela estava indo à residência, quando encontrou a filha de Cristiane, de três anos, alegando que a mãe não acordava.
Segundo a PC, o homem – que foi identificado apenas pela sigla do nome (E.R.S) – era ex-companheiro da vítima e estava morando no município de Santa Rita do Passa Quatro (SP) desde 2020, com outra família. A prisão dele ocorreu na cidade onde ele estava trabalhando para uma construtora.
Para a produção da TV Gazeta Sul, o delegado Felipe Vivas contou que o indivíduo percorreu cerca de 1.100 km para cometer o homicídio, possivelmente de ônibus. “Foi em um dia para Cachoeiro e voltou no outro para São Paulo”, detalhou. A arma do crime não foi apreendida.
Nesta terça-feira (20), a Polícia Civil revelou que “tudo indica que Cristiane tenha sido vítima deste crime em razão de ter ingressado em juízo com uma ação de alimentos em face de E.R.S., buscando pensão alimentícia para a filha do casal, a qual estava presente no imóvel no momento do crime”.
Conforme comunicado pela corporação, durante o interrogatório, o suspeito preferiu ficar calado e se manifestar somente em juízo. Ao término do procedimento, ele será encaminhado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista, também no interior de São Paulo.
Questionado se o o homem vai ser transferido para o Espírito Santo, o delegado Felipe Vivas explicou que “depende de uma solicitação judicial da Primeira Vara Criminal (que expediu o mandado de prisão temporária) à Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), que seria a responsável por fazer a transferência dele”.
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