Eucimar Carvalho Mothe, de 54 anos, foi preso em casa na manhã desta sexta-feira (7), no bairro Zumbi, em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. Ele já havia sido preso em julho de 2019, por ser passar por um policial civil, além de andar uniformizado e armado pelas ruas da cidade. No entanto, ele pagou fiança e saiu pouco depois. Agora, a polícia cumpriu com um mandado de prisão.
Segundo a Polícia Civil (PC), em 2019, Eucimar foi preso em flagrante por porte ilegal de armas, falsificação de documentos oficiais e uso de insígnias para uso e proveito próprio. No entanto, ele pagou fiança e saiu para responder em liberdade.
Com a condenação dos crimes, a polícia explicou que foi expedido o mandado de prisão do homem e, nesta sexta (7), ele foi preso em cumprimento de sentença definitiva sobre o mesmo fato para cumprir a pena imposta pela Justiça, que é de sete anos de reclusão.
A prisão foi realizada pela PC, por meio da Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras de Cachoeiro de Itapemirim. O homem foi conduzido à 7ª Delegacia Regional do município para serem tomada as medidas cabíveis.
A Polícia Civil recebeu denúncias sobre o caso há cerca de um mês. O delegado Rafael de Carvalho, titular da delegacia de Cachoeiro e responsável pelas investigações, solicitou um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, expedido pela justiça e cumprido do dia 30 de julho de 2019.
“Nós apuramos que ele usava roupas que imitavam o uniforme da Polícia Civil, inclusive camisas estampadas com o brasão, e andava armado. Quando nós chegamos à residência, o suspeito se apresentou como Policial Civil para a equipe, e estava vestindo uma camisa semelhante à da instituição”, explicou Carvalho.
Eucimar foi preso em flagrante e foram encontradas nas buscas, seis camisas imitando o uniforme da Polícia Civil, coldres, calças táticas e outros itens semelhantes ao uniforme, além de um revólver calibre 38 e 14 munições.
“No momento da prisão, ele declarou que tinha o sonho de ser policial, profissão exercida pelo pai. Até o momento, sabemos que ele usava a falsa identidade para obter trabalhos como segurança, mas estamos apurando se ele cometeu outros crimes”, contou o delegado.
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