Um morador de Piúma teve carro, dinheiro, celular e documentos pessoais roubados em um assalto após parar em uma falsa blitz ordenada por dois homens com roupas pretas quando estava a caminho do trabalho, em Anchieta, no Sul do Estado. O fato aconteceu na manhã desta quarta-feira (8), próximo ao trevo de Iriri, na rodovia ES 060.
Segundo informações do Boletim Unificado (BU) registrado pela Polícia Militar, a vítima relatou que se deparou com dois cones na ES 060 e foi abordada por dois homens, que estavam usando roupas pretas. Os indivíduos deram ordem de parada e o homem, que estava a caminho do trabalho, estacionou o carro — Kia Soul — imaginando ser uma blitz policial.
Os suspeitos, então, revistaram o carro e a vítima e, na sequência, um deles anunciou o assalto. A dupla entrou no veículo junto com o dono do carro. “Antes, porém, já tinha subtraído R$ 258 reais, um aparelho de celular e documentos pessoais”, listou o boletim, relacionando os bens roubados pelos criminosos.
Ainda de acordo com relatos da vítima aos policiais, o proprietário do veículo disse que, com medo, perguntou aos assaltantes se eles o matariam, e os criminosos negaram. Os suspeitos disseram que ficariam somente com os pertences da vítima e que o carro seria abandonado na Praia de Castelhanos, no mesmo município.
Após percorrerem mais alguns quilômetros, os suspeitos ordenaram que o homem saísse do carro e, mais tarde, procurasse pelo veículo no local mencionado. Em nota, a PM informou que a vítima acionou a polícia após ir até o final da praia e perceber que os criminosos não haviam deixado o carro no local que haviam indicado. Segundo consta no BU, o homem estava “muito desorientado, nervoso e trêmulo”.
A Polícia Militar informou que, diante dos fatos, buscas foram feitas por toda a região. Ainda conforme a PM, militares fizeram levantamentos que indicaram que os suspeitos poderiam "ter seguido para a área do 4º Batalhão, em Vila Velha, mas até o encerramento da ocorrência nenhum deles ou o carro foram encontrados", comunicou a corporação.
A Polícia Militar ressaltou que a vítima foi orientada a registrar a ocorrência em uma delegacia para que o caso seja investigado.
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil disse que “em casos em que não há flagrante, como este, a vítima deve registrar o fato junto à Polícia Civil, e só é possível verificar a tramitação através do boletim de ocorrência registrado pela vítima”, informou, em nota.
A corporação também explicou que, caso não acha um boletim de ocorrência, vítimas desse tipo de crime devem registrar o fato em uma delegacia, podendo comparecer pessoalmente ou fazer o registro por meio da Delegacia On-line.
Por fim, a Polícia Civil destacou que a população pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, ou pelo site em que é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. “O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas. O 190 deve ser acionado em caso de crime em andamento”, finalizou.
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