Um homem de 20 anos foi morto após assaltar uma clínica odontológica na Serra, na manhã desta quarta-feira (10). Um agente municipal de Vila Velha estava no local, aguardando atendimento, quando presenciou a ação criminosa. De acordo com informações passadas pelo agente à polícia, o suspeito não obedeceu a ordem de prisão e apontou uma arma para o agente, que revidou com um tiro.
Segundo informações da Prefeitura Municipal de Vila Velha (PMVV), o guarda estava na clínica, quando foi surpreendido pelo ladrão, que chegou sozinho anunciando o assalto com um revólver calibre 32 em punho. Cerca de 20 pessoas estavam no local.
Também de acordo com a prefeitura, o criminoso a roubar R$ 2.196,00 em dinheiro da clínica, além de celulares e objetos pessoais de clientes . Em meio ao tumulto, o agente da Guarda Municipal de Vila Velha conseguiu sair da recepção da clínica, onde tudo acontecia, e se abrigou do lado de fora aguardando um momento ideal para efetuar a prisão do indivíduo. Quanto o agente deu voz de prisão, o assaltante não acatou e, com arma em punho em direção ao agente, foi alvejado na altura da axila por um disparo, vindo a óbito logo em seguida.
A Polícia Militar foi acionada. Com o suspeito foi encontrado um revólver calibre 32 municiado.
A Polícia Civil informou que a ocorrência foi entregue na Delegacia Regional de Serra. O nome do agente não foi divulgado porque ele foi conduzido à delegacia, ouvido e liberado pela autoridade policial por entendimento de que agiu em legítima defesa.
O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Serra.
O corpo de Fabrício Alex Sandro Santos Junior, de 20 anos, foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
De acordo com o subsecretário da Guarda Municipal de Vila Velha, Iuri de Souza Silva, agente agiu em legítima defesa. "Ele se defendeu e defendeu aos demais presentes. Será apurado se houve algum fato ilícito, mas na primeira análise não houve ilicitude na ação do agente. Ele estava sendo atendido na clínica e tem autorização para portar arma de fogo, então fez a intervenção, sem machucar outros presentes e ainda recuperou o que foi roubado. Inclusive ele fez intervenção fora da clínica, na porta, no corredor do prédio. A corregedoria está acompanhando os fatos junto à polícia. Ele foi ouvido e liberado, já que o delegado entendeu que não há ilegalidade. Administrativamente a corregedoria acompanha o inquérito. Se houver irregularidade, a corregedoria apura, caso não, não responde por nada e se mantém no trabalho", explicou.
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