Investigações da Polícia Civil concluíram que o homicídio em um posto de combustível de Itapemirim, no dia 5 de fevereiro, foi em legítima defesa. De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (23) pela corporação, Tiago Costa de Oliveira, que foi morto a tiros, tinha desavenças e ameaçava o atirador, além de ter tentado tomar a arma do autor.
Na ocasião, Tiago Costa de Oliveira, de 45 anos, foi morto a tiros durante uma confusão em uma loja de conveniência de um posto de combustíveis no bairro Cidade Nova. O suspeito de ter atirado na vítima, Lucas Mendes Mion, de 38 anos, também foi baleado por um terceiro envolvido, que fugiu, segundo a Polícia Militar.
No dia do crime, Lucas Mendes Mion foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, previsto no artigo 16, já que não poderia usar aquela arma, que estava registrada para posse, ou seja, só poderia estar dentro de casa. Na ocasião, o suspeito foi internado sob escolta policial.
Sobre o terceiro envolvido, de 32 anos, que atirou em Lucas, o delegado informou que o homem era amigo do Tiago, que morreu após ser baleado.
“O indivíduo se apoderou de uma pistola que estava com ele e realizou vários disparos no homem de 38 anos. Em razão disso, a gente o indiciou na tentativa de homicídio. Ele se apresentou na Delegacia confessando ter atirado no homem de 38 anos, tendo a equipe localizado a arma utilizada, pistola Beretta 6.35. Ele responde ao crime em liberdade”, relatou Edson Lopes Junior.
A reportagem de A Gazeta tenta contato com a defesa de Lucas Mendes Mion. O espaço segue aberto.
No dia do crime, imagens que circularam nas redes sociais mostraram o momento em que Tiago Costa de Oliveira foi socorrido por uma ambulância após ser baleado. Segundo a Polícia Militar, ele foi levado para Unidade de Pronto Atendimento da cidade, mas já chegou sem vida. O inquérito foi concluído no último dia 15 de fevereiro e encaminhado ao Judiciário.
“O setor de investigação da DP de Marataízes trabalhou muito nesse caso, reuniu imagens, refez a dinâmica do crime e apreendeu a arma do outro indivíduo. Ele acabou se apresentando, foi interrogado, liberado, já que não tinha mandado, e, claro, foi indiciado. Foi um trabalho bem completo de investigação”, ressaltou o delegado Edson Lopes Junior..
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