Dois homens, de 22 e 26 anos, suspeitos pelo latrocínio (roubo seguido de morte) de Ana Maria Pimentel Franco Alves, de 75 anos, no brechó dela em Carapina Grande, na Serra, no último dia 16, foram presos por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (Deic), conforme anunciou a Polícia Civil nesta quinta-feira (31).
De acordo com o chefe do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), delegado Ricardo Almeida, a idosa virou alvo da dupla após uma tentativa de assalto frustrada em outro estabelecimento.
Em interrogatório, um dos suspeitos confessou o crime e disse que eles entraram em uma loja de calçados para simular uma compra e fugir com o produto, entretanto, não deu certo e eles saíram atrás de outro estabelecimento para furtar.
“Um dos indivíduos aponta para o brechó e diz que tem uma idosa. Então tem a questão da vulnerabilidade. Eles entram para roubar e roubam suas peças, o celular e R$ 30. No momento em que qualquer um gritaria por socorro, eles pegam ela pelo pescoço, levam para o fundo da loja e matam”, detalhou o delegado.
Ana Maria foi encontrada morta dentro da loja, com uma peça de roupa enrolada no pescoço, no brechó localizado sob a residência. Foi uma amiga quem viu a porta do estabelecimento aberta e a idosa caída ao fundo, e chamou o marido da vítima.
Almeida explica que os suspeitos se conheceram um dia antes do latrocínio, em um local de reabilitação de dependentes químicos, onde se cadastraram para se alimentar devido à distribuição de refeições gratuitas.
No dia seguinte ao assassinato, o homem de 22 anos foi preso por roubar o celular de outra idosa na Serra, mas foi somente após o homem de 26 anos dar entrada em um hospital do município, baleado numa tentativa de homicídio, que a conexão com a morte de Ana Maria foi confirmada.
“Fomos ao hospital e ele (de 26 anos) confessou o crime. Disse que participou, mas que outra pessoa seria responsável por matar a idosa. Na conversa, ele disse que o nome dele era Renato, mas esse era o nome do irmão dele. No depoimento formal, ele nos indicou o caminho para identificar quem seria o outro autor. Esse outro indivíduo, apesar de preso, também foi representado contra esse crime (latrocínio).”
Ainda segundo a polícia, além do latrocínio, os dois suspeitos têm passagens pela polícia.
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