Após incêndio que matou Raquel Maria da Silva, 42 anos, dentro da própria casa na manhã desta sexta-feira (17), no bairro Mário Cypreste, em Vitória, a Polícia Civil segue investigando as possíveis causas da ocorrência. Em nota, a corporação informou que o ocorrido foi registrado como acidentes diversos, contendo indícios iniciais de se tratar de um incêndio acidental.
Ainda nesta sexta-feira (17), o Corpo de Bombeiros seguirá para o local para realizar perícia na residência. De acordo com a corporação, o resultado do laudo, no entanto, deve sair, no mínimo, em 30 dias.
Ainda segundo informações da Polícia Civil, o corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser liberado pelos familiares. No local, foi feito o laudo cadavérico, que acabou por descartar sinais de violência. De acordo com o médico legista responsável, a causa da morte foi mesmo decorrente do fogo em si. "O que tivemos foi asfixia, devido à inalação de fumaça, muita fumaça. Além disso, algumas queimaduras", explicou.
A família de Raquel, que, segundo conhecidos da vítima, não mora em Vitória, não chegou para fazer o reconhecimento do corpo até o momento.
O procedimento será encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), que aguardará o resultado dos exames para definir se haverá instauração de inquérito, caso seja constatada morte violenta.
Vizinhos da dona de casa Raquel Maria, encontrada morta na cama depois que o quarto em que dormia pegou fogo, informaram que a vítima chegou a gritar por socorro no momento do incêndio. Os moradores relataram que tentaram arrombar o imóvel para salvá-la, mas não conseguiram abrir a porta.
Depois que a mulher pediu socorro, seus vizinhos arrombaram a porta, mas a cama da vítima prendeu a porta do lado de dentro do quarto, impedindo que ela fosse aberta. O local onde a vítima morava é um conjunto de quitinetes. Ainda de acordo com relatos dos vizinhos, nesta quinta-feira (16), Raquel havia comprado bebidas e cigarros, e levado para casa. Eles acreditam que ela pode ter dormido com o cigarro aceso.
Os moradores contaram ainda que o marido da dona de casa não tem celular e não aparece na região há dois dias. Eles informaram que o casal brigava com frequência.
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