Informações iniciais obtidas pelas autoridades de segurança do Espírito Santo apontam que o suspeito de ter cometido os ataques a duas escolas em Aracruz teria agido sozinho nesta sexta-feira (25). As invasões desta manhã deixaram, pelo menos, três mortos e 13 feridos, entre alunos e professores.
"A informação preliminar, até pelo o que temos de imagens, é de que ele (o suspeito) estava sozinho e arrombou o cadeado para acessar a escola. Perto da entrada, fica a sala de professores, onde ele entrou no intervalo, e vitimou docentes", disse Marcio Celante, secretário de Segurança Pública do Estado.
Na entrevista concedida no início da tarde, ele também detalhou que o primeiro ataque aconteceu na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti, onde foram feitas 11 vítimas: duas morreram e nove foram socorridas. "Nossa prioridade era socorrer os vitimados", disse.
Em seguida, o criminoso se dirigiu até o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), onde teria feito as demais vítimas, das quais uma veio a óbito. "No entanto, ainda vamos fazer uma visita na outra escola para termos informações mais precisas e entender a dinâmica da ação criminosa", afirmou.
Câmeras internas do circuito de segurança do Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC) mostram o criminoso entrando na escola com uma roupa camuflada, uma máscara no rosto e uma arma em punho. Toda a ação dura cerca de um minuto. Em seguida, ele foge em um carro dourado. Veja:
Apesar da informação inicial de que o suspeito seria estudante da Escola Primo Bitti, o governador Renato Casagrande (PSB) esclareceu, em coletiva concedida nesta tarde, que trata-se de um ex-aluno da unidade.
Na tarde desta sexta-feira (25), o atirador do ataque foi preso. Nas redes sociais, o governador também confirmou que "equipes alcançaram o autor do atentado" e que decretou luto oficial de três dias "em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis".
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta