A Polícia Civil havia informado anteriormente que o condenado era professor de Educação Física, no entanto, apesar de ele se apresentar desta maneira, o Conselho Regional de Educação Física da Primeira Região (Cref 1) corrigiu a informação dizendo que o homem não possui registro e, na verdade, é instrutor de escolinha de futebol. O texto e o título foram corrigidos.
Um instrutor de uma escolinha de futebol, condenado pelo crime de violação sexual mediante fraude, foi preso na manhã desta terça-feira (21) por abusar sexualmente de alunos. A prisão do homem de 47 anos ocorreu na residência dele em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. O nome dele não foi divulgado.
Titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) do município, a delegada Edilma Oliveira contou que os crimes aconteceram em 2018. Na época, uma das alunas, que tinha 14 anos, denunciou os abusos aos pais. “Nós conseguimos identificar cinco vítimas, muitas outras vítimas não denunciaram por vergonha”, disse.
Segundo a delegada, as vítimas eram meninos e meninas, que tinham entre 14 a 17 anos. Em relato à polícia, elas contaram que o instrutor alegava ser o “Anjo Gabriel”, que havia quebrado as asas e precisava recuperá-las. Para isso, ele dizia que precisava de energia por meio da prática sexual.
A prisão do homem foi realizada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) e da Delegacia de Proteção à Criança ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo a corporação, o acusado abusava sexualmente dos alunos no centro de treinamento de uma escola de futebol em Cachoeiro de Itapemirim, nas excursões de partidas de futebol e na residência dele.
A Polícia Civil informou que, após tomar conhecimento dos delitos, instaurou um Inquérito Policial (IP) para investigar o homem de 47 anos. Após feito o levantamento sobre o endereço do acusado, foram realizadas diligências no local.
Segundo a delegada Edilma Oliveira, o mandado de prisão condenatório cumprido nesta terça-feira determina pena de 5 anos, 4 meses e 5 dias de prisão em regime fechado. "O crime foi de violação sexual mediante fraude”, explicou.
A delegada disse que o homem não resistiu à prisão. Ele foi encaminhado ao Presídio Regional de Cachoeiro de Itapemirim (PRCI).
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