O inquérito policial que investigava o homicídio de Regiane da Silva Pereira chegou à conclusão que a professora foi vítima de feminicídio. O autor do crime teria sido o então marido dela, Paulo Sérgio de Oliveira. De acordo com as investigações, ela teria sido assassinada na própria casa e depois deixada às margens da BR 101, em São Mateus, no Norte do Estado.
O acusado foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, já que a morte da esposa teria sido causada por motivo torpe, praticada através de meios que dificultaram a defesa da vítima e, por fim, condicionada ao fato dela ser mulher. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), que decidirá se mantém Paulo Sérgio de Oliveira preso.
Na época do crime, o acusado chegou a afirmar para a Polícia Militar que levou a esposa para uma igreja localizada no bairro Ideal, por volta das 18h, e que ela teria falado que não seria necessário buscá-la, pois iria a uma pizzaria com uma amiga após o culto. Por volta da meia-noite, ele disse que ainda teria ligado para a mulher, mas que ela havia esquecido o celular em casa.
De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), apenas quatro dias depois, Paulo Sérgio de Oliveira foi preso provisoriamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Mateus, onde permanece detido. Com a conclusão das investigações, a Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva do acusado, que poderá, ou não, ser atendido.
Na segunda-feira, dia 6 de maio de 2019, a professora Regiane da Silva Pereira, de 40 anos, foi encontrada morta às margens da BR 101, próximo à entrada da comunidade de Santa Luzia, em São Mateus. Até então, acreditava-se que ela teria desaparecido após ter saído para o culto na noite anterior. Uma perícia inicial apontou sinais de estrangulamento no corpo da vítima.
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