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Investigação resulta em prisão e apreensão de armas vendidas ilegalmente no ES

Investigação resulta em prisão e apreensão de armas vendidas ilegalmente no ES

Ao todo, 19 armas foram apreendidas na ação policial, iniciada após um homicídio de um homem na cidade de Castelo, em maio deste ano

Publicado em 10 de junho de 2024 às 14:27

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Investigação resulta em apreensão de 19 armas utilizadas para venda ilegal em Venda Nova do Imigrante
Parte do material encontrado em Venda Nova do Imigrante. (Polícia Civil)
Sara Oliveira
Repórter / [email protected]

Uma investigação da Polícia Civil resultou na apreensão de 19 armas em Venda Nova do Imigrante, na região Serrana do Espírito Santo. Além disso, um homem de 45 anos foi preso, suspeito de integrar um grupo de venda ilegal de armamento na região. Um dos integrantes da organização foi encontrado morto em Castelo, município vizinho, em maio deste ano.

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Uma apreensão importante realizada pelo CIAT [Centro de Inteligência e Análise Telemática] Serrano, em uma localidade erma, um distrito de Venda Nova do Imigrante, onde jamais despertaria qualquer atenção para investigação

José Darcy Arruda
Delegado-geral da PCES
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O ponto de armazenamento foi encontrado na última sexta-feira (7), durante a investigação de um homicídio em Castelo, município vizinho, no dia 22 de maio deste ano. A vítima do homicídio foi encontrada morta em um carro na localidade de Monte Alverne, na zona rural. Na época, o homem apresentava ferimentos na cabeça e uma perfuração por arma de fogo.

Delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda (esquerda) e titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Venda Nova do Imigrante, delegado Alberto Roque Peres, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (10)
Delegado-geral da PCES, José Darcy Arruda (esquerda) e titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Venda Nova do Imigrante, delegado Alberto Roque Peres. (Polícia Civil)

De acordo com o titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Venda Nova do Imigrante, Alberto Roque Peres, após um pedido de apoio do delegado que investigava o crime, foi identificado que, antes do assassinato, a vítima esteve na casa do homem preso na última sexta-feira (7). 

“As investigações indicavam que tanto a vítima como o conduzido estavam praticando o comércio ilegal de armas de fogo e, dentro da residência dele [homem preso na sexta], foi encontrada essa vasta quantidade de armas, silenciadores e munições”, explicou o delegado.

Ao todo, foram identificadas 15 armas longas, incluindo espingardas de calibre 22, 32 e 26; quatro garruchas de calibre 22; 15 silenciadores, além de diversas munições.

Trabalhavam juntos

As investigações apontaram que o homem preso na última sexta-feira (7) e a vítima do homicídio no dia 22 de maio trabalhavam juntos na venda de armas ilegais, na região de Venda Nova do Imigrante, Castelo, Conceição de Castelo e Cachoeiro de Itapemirim. “Principalmente para a caça, mas há indícios de que essas armas também possam ter sido utilizadas para cometimento de outros crimes”, explicou o delegado Alberto.

Investigações iniciais apontam que o homem encontrado morto em Castelo seria um dos líderes desse grupo. “A vítima do homicídio seria dono das armas e seria parceiro do rapaz que foi preso com esse armamento, entre outros que podem estar integrando o grupo que pratica esse crime na região”, explicou.

O parceiro, preso na última sexta-feira (7), foi autuado por comércio ilegal de arma de fogo e encaminhado ao presídio. Agora, as investigações continuam para tentar identificar outros integrantes do grupo. “Há indícios de que não sejam só esses dois, ou seja,  mais pessoas podem participar dessa venda de armas ilegais na região”, adiantou o delegado.

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Armas em bom funcionamento

De acordo com o delegado, as armas encontradas durante a investigação estavam em bom funcionamento e algumas pré-adaptadas para o uso de silenciadores. “O que é uma preocupação para a polícia porque é uma forma mais perigosa para o uso do armamento”, explicou o delegado.

A Polícia Científica agora fará o rastreio das armas para saber a origem do equipamento. “Para saber de onde elas vieram, se foi oriundo de furtos, de roubo ou de algum desvio, contrabando, vindo de outro país, por exemplo”, lembrou o delegado.

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