Um jovem de 25 anos, suspeito de aplicar golpes com cartões de crédito em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, foi preso na noite desta quinta-feira (24) no município. Segundo a Polícia Militar, o homem é de São Paulo (SP) e possuía mandados de prisão em aberto. O nome dele não foi informado pela polícia.
Questionado pelos militares sobre os supostos golpes aplicados, o homem afirmou que conheceu um indivíduo em um grupo do Facebook e disse receber orientações dessa pessoa através de celular. O suspeito relatou ainda que havia saído da cidade de São Paulo na manhã de quinta-feira e chegado a Colatina por volta das 15h30.
Ainda em relato aos policiais, o jovem disse ter sido contratado por um homem de São Paulo, que pagou suas passagens para Colatina. O contratante, segundo o suspeito, teria passado todos os dados bancários e a localização das residências das vítimas.
Na casa dos alvos, o homem se apresentava como funcionário de uma empresa e afirmava que compras indevidas estariam feitas nos cartões das vítimas, sendo necessário levá-los para uma perícia.
“Ele pedia que a vítima desligasse o telefone e levava os cartões. Logo em seguida, ele utilizava os cartões e a pessoa só descobria os saques quando ligavam o celular e viam as notificações. O alvo principal eram pessoas menos informadas e com mais idade. A quadrilha é de São Paulo, mas realiza essas ações em outras cidades”, afirmou o capitão da Polícia Militar Carlos Balbino.
O suspeito ainda pedia para que as vítimas escrevessem um termo autorizando a perícia no cartão em virtude das supostas compras irregulares. Os policiais se deslocaram até o hotel onde o jovem estava hospedado e encontraram no quarto dele duas máquinas de crédito/débito, R$ 1.756,00 em espécie e uma passagem aérea.
Através de nota, a Polícia Civil informou que o suspeito de 25 anos foi conduzido à 15ª Delegacia Regional de Colatina, autuado em flagrante por estelionato e encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) do município. Segundo a PC, também foram cumpridos dois mandados de prisão contra o suspeito, que não especificam os crimes. Os mandados foram emitidos pelos Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
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