A gerente comercial Laís Leoterio das Neves Silva, de 25 anos, foi morta a tiros pelo ex-marido enquanto voltava para casa, após o trabalho, no bairro Barro Branco, em Guarapari. Depois do crime, Gleyson dos Santos Rosa, de 25 anos, tirou a própria vida.
O repórter Caíque Verli, da TV Gazeta, conversou com a família de Laís. Eles contaram que a jovem havia saído do trabalho, na tarde do último sábado (22), de carro. Gleyson estava na garupa de uma moto, dirigida por outro homem.
Testemunhas revelaram à família que Gleyson parou a moto na frente do carro de Laís. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, ele discutiu com a jovem e, em seguida, disparou contra ela. Logo depois, deu um tiro na própria cabeça.
Ainda de acordo com o relato de testemunhas, o homem que pilotava a moto de Gleyson pegou a arma utilizada no crime e fugiu.
Baleada, Laís perdeu o controle do carro e bateu em um muro. Um homem que passava pelo local com a esposa viu a cena, retirou a gerente comercial do carro e levou a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima, mas, segundo o boletim de ocorrência, Laís já chegou morta ao local.
Familiares também afirmaram à TV Gazeta que uma prima de Laís estava no carro no momento dos disparos, grávida, e acabou atingida por um tiro no pé.
Familiares de Laís revelaram ao repórter Caíque Verli que ela e Gleyson se relacionaram por cerca de 10 anos, entre o período de namoro e casamento. Há sete meses eles se separaram, mas o homem não aceitava o término.
Parentes afirmaram que Gleyson perseguia a ex-mulher. Ele chegou a invadir a casa da família dela pelo telhado, por isso, Laís solicitou medida protetiva contra o homem.
Em outubro, a Justiça chegou a receber a denúncia do Ministério Público contra Gleyson por descumprimento de medida protetiva, ameaça e invasão de residência, conforme consta no site do Tribunal de Justiça do Espírito Santo.
Ainda conforme familiares, os dois deixaram uma filha de apenas dois anos.
Em nota, a Polícia Civil informou que "o caso foi registrado como crime de homicídio seguido de suicídio. Os corpos da vítima e do autor foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, em Vitória, onde passarão pelo processo de necropsia. Posteriormente, serão liberados para os familiares. O caso seguirá sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Guarapari".
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