A jovem Rayssa Peixoto, de 18 anos, foi assassinada a tiros em um condomínio no município de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo, na madrugada deste domingo (31). Segundo a Polícia Civil, a jovem foi baleada por engano. O suspeito, de 21 anos, mora no condomínio e atirou contra o carro em que Rayssa estava, pensando ser o veículo de indivíduos que vinham fazendo ameaças de morte contra ele.
Segundo a polícia, o autor do disparo tem passagem por tráfico de drogas. O nome dele não foi divulgado, mas a reportagem apurou que ele se chama Kevyn Marquete de Souza.
O crime aconteceu dentro de um condomínio residencial, no bairro Gilson Carone. A jovem foi até o local de carro, junto com o namorado, levar um amigo do casal. O suspeito, de 21 anos, disse, em depoimento à polícia, que mora no condomínio e estava sendo ameaçado de morte. Ele afirmou que, ao ver o carro do namorado da jovem no condomínio, pensou que era alguém tentando matá-lo.
“O autor do homicídio pensou que fosse alguém tentando contra a vida dele. Ele afirmou que pediu para o carro parar. Então, ele deu um disparo que transpassou o vidro do veículo e atingiu a vítima", afirmou o delegado Augusto Lago, em entrevista ao repórter Thales Rodrigues, da TV Gazeta Sul.
Rayssa foi baleada no pescoço e morreu no local. O corpo foi levado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim para passar por perícia. Ela foi sepultada em um cemitério particular na cidade, na tarde deste domingo (31).
Após atirar, o homem fugiu do local do crime. Por meio das câmeras de videomonitoramento do condomínio, ele foi identificado. O rapaz, de 21 anos, tem registro na polícia por tráfico de drogas quando era adolescente. Ele foi localizado e preso por policiais civis na casa de um amigo, no bairro Nossa Senhora Aparecida. A arma do crime não foi encontrada. Segundo o delegado, ele disse que jogou o revólver fora.
“Ele vai ser autuado em flagrante por homicídio doloso e encaminhado para o Centro de Detenção Provisória do município”, explicou o delegado. O crime vai ser investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cachoeiro de Itapemirim.
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