Um jovem de 18 anos foi preso por estupro de vulnerável após ser flagrado na casa dele com uma menina de 12 anos, em Baixo Guandu, no Noroeste do Espírito Santo. A adolescente foi para a residência do suspeito após sair da escola e a mãe a achou lá. A mulher acionou a Polícia Militar, que encaminhou o rapaz para a delegacia do município. Em depoimento à Polícia Civil, ele confirmou que manteve relações sexuais com a vítima, alegando consentimento da garota.
O caso aconteceu na última terça-feira (29), quando a mãe foi buscar a menina na escola, mas as informações só foram divulgadas nesta quinta-feira (31). O responsável pela investigação, delegado Hedson Felix, titular da Delegacia de Baixo Guandu, explicou que, como a vítima tem menos de 14 anos, a lei determina que a prática configura crime de estupro de vulnerável, mesmo que a menina tenha consentido o ato sexual.
Segundo o delegado, a mãe descobriu por colegas da adolescente que a menina já havia saído da escola e seguido com o jovem para a casa dele, onde tiveram relações sexuais. A mulher contou aos policiais que, segundo relato da filha, essa seria a segunda vez que os dois fizeram sexo. A vítima foi encaminhada ao Departamento Médico Legal de Colatina e exames constataram o crime.
“Estamos apurando ainda se o indivíduo assediava ou prometia alguma vantagem. Nesses casos, as vantagens costumam ser roupas, presentes e até mesmo dinheiro, mas só vamos ter isso mais precisamente quando ouvirmos testemunhas e o tivermos o depoimento da menina”, afirmou o delegado.
Segundo o delegado, a menina não foi ouvida na Delegacia de Baixo Guandu porque, por lei, ela só pode conceder depoimento em juízo, com a presença de psicólogo e assistente social. O jovem de 18 anos foi autuado em flagrante e encaminhado ao presídio, onde segue à disposição da Justiça.
O delegado afirmou que o inquérito deve ser concluído nos próximos dias. “Temos um prazo para concluir o inquérito, de 30 dias. Está praticamente pronto. Devemos ouvir mais testemunhas no decorrer da semana. Vamos ouvir vizinhos e colegas de escola da menina”, finalizou Hedson Felix.
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