A Polícia Civil está à procura de Márcio Tyrone Conti de Amorim, o jovem de 22 anos que atropelou de forma proposital e matou o vizinho de 63 anos no dia 31 de março durante uma discussão por causa de som alto na Serra, Grande Vitória.
O resultado do inquérito que investigou o caso foi divulgado nesta quinta-feira (2) pela Polícia Civil. Márcio, que já teve a prisão decretada, é considerado foragido da Justiça. Investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra indicam que ele ocultou provas do crime.
O caso aconteceu no bairro Cidade Continental. Na ocasião, Márcio Tyrone atropelou Francisco Carlos do Nascimento, de 63 anos e a mulher dele, a diarista Jovita Pires. O atropelamento foi registrado em vídeo por uma câmera.
Jovita foi ferida de raspão, mas Francisco não resistiu aos ferimentos e morreu após diversas paradas cardíacas no hospital.
O delegado Daniel Fortes disse que Francisco foi atropelado por Márcio enquanto tentava separar a briga, sem chance de defesa.
"No dia dos fatos, estava ocorrendo uma confusão entre os vizinhos no bairro em função de som alto e barulho de motocicleta. O Márcio, amigo de um dos indivíduos que estavam na confusão, usou o seu carro para atropelar o senhor. Ele estava de costas, não oferecia risco e nenhum tipo de perigo. Estava dando um apoio para amenizar aquela situação no momento do atropelamento", disse o delegado.
De acordo com o delegado Rodrigo Sandi Mori, titular da DHPP Serra, além de fugir após o atropelamento e de não se apresentar em nenhuma delegacia para se explicar, Márcio ocultou provas.
"Desde o cometimento do crime, ele não se apresentou em nenhuma delegacia para tentar justificar ou diminuir as consequências do seu ato. Ele ocultou todas as provas, o veículo utilizado no crime. Fizemos todas as diligências possíveis para cumprir o mandado de prisão. Fomos em residências na Serra, Piúma e sequer ele se apresentou na delegacia, mesmo sabendo que a polícia estava atrás dele", disse o delegado Rodrigo Sandi Mori.
O advogado do Márcio chegou a dizer que ele tem problemas mentais, versão que foi contestada pelos delegados.
Segundo a Polícia Militar, no dia do atropelamento, Márcio entrou no veículo durante a confusão na rua e arrancou com o carro para cima do casal.
O impacto da batida foi tão forte que arremessou Francisco para cima e fez o vidro do para-brisa do automóvel trincar. Jovita foi atingida de raspão. Em seguida, o atropelador fugiu do local.
Com informações de André Falcão, da TV Gazeta, e do g1/ES
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