Após ser arrastada, ter o cabelo cortado à força e ser agredida no meio da rua pelo ex-companheiro na última quinta-feira (2), no bairro Bela Vista, em Vitória, a jovem vítima da violência conseguiu uma medida protetiva contra o agressor, que praticou os atos por não aceitar o fim do relacionamento deles.
Após procurar a polícia e registrar um boletim de ocorrência, a jovem obteve, neste sábado (4), o benefício junto à Justiça. Desta forma, o agressor - que já esteve preso no ano passado por tráfico de drogas - está proibido de se aproximar da ex a menos de 300 metros. Além disso, ele não pode estabelecer nenhum tipo de contato com a vítima, seja por aplicativos de troca de mensagens, telefone, redes sociais e pessoalmente.
A medida ainda prevê que ele terá de comparecer presencialmente ao Grupo de Orientação dos Homens Envolvidos em Situação de Violência Doméstica, que fica na Casa do Cidadão, em Vitória.
Depois de 3 anos de relacionamento com o agressor, a jovem tentava encerrar a relação, porém o acusado não aceitava o fim do namoro. Na última quinta-feira, ele foi até o endereço dela, a arrastou até o meio da rua, ameaçou e começou a cortar o cabelo dela. As mechas ficaram espalhadas pelo local. Toda a cena absurda foi presenciada e filmada por pessoas próximas, como mostram em vídeos que circularam por redes sociais.
A Polícia Militar informou que recebeu a denúncia de que "um homem estava agredindo fisicamente a ex-companheira" e esteve no local na tarde da última quinta-feira (2), mas não encontrou as partes envolvidas. "Nenhum popular passou qualquer informação sobre o fato para os policiais", disse a corporação.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que o caso é investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória e que, até a tarde desta segunda-feira (6), nenhum suspeito foi detido. "Para que a apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada", concluiu.
Com informações de Any Cometti
A Polícia Militar informou que esteve no local do crime. A Polícia Civil disse que o caso é investigado pela Deam de Vitória e que nenhum suspeito foi detido. O texto foi atualizado.
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