Um crime assustador e que intriga familiares e colegas de dois jovens de 21 anos. Os dois amigos Diego Alexandre da Mota da Silva e Layson da Silva morreram após serem surpreendidos por atiradores que fizeram mais de 40 disparos contra o carro onde estavam, na Rua Gaviões, em Porto Canoa, na Serra, na noite de sexta-feira (16). Para os parentes, o fato de serem moradores de outro bairro pode ter motivado o assassinato.
De acordo com informações da Polícia Militar, os dois estavam em um veículo Volkswagem Logan, de cor prata, dirigido por Diego, quando foram surpreendidos por dois atiradores em um outro veículo.
Diego foi atingido por diversos tiros na cabeça e três na barriga. Já o amigo dele, Layson, tentou sair do carro correndo, mas acabou alvo de mais de inúmeros disparos, muitos na cabeça. A perícia da Polícia Civil esteve no local , mas não conseguiu contabilizar os disparos feitos contra o veículo, que ficou bastante danificado. Foram recolhidas mais de 40 cápsulas.
No interior do Logan foi recolhido um carregador de pistola calibre 380, com 15 munições intactas. Uma equipe do plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve na cena do crime e fez os primeiros levantamentos sobre os assassinatos.
Familiares dos jovens estiveram no Departamento Médico Legal (DML), emVitória, no início da manhã deste sábado (17), para realizarem a liberação dos corpos para os sepultamentos. Eles disseram estar surpresos com a situação.
"Layson era um menino muito ligado à família. A bisavó dele mora em Porto Canoa e, por vezes, ele ia lá visitá-la. Sempre estava presente nos encontros familiares e muito educado com todos", lembrou uma familiar do jovem, que por medo não quis ter o nome divulgado.
Layson já esteve apreendido quando era menor de idade, mas deixou a Unidade de Atendimento Socioeducativo há mais de um ano.
Parentes contam que os dois jovens assassinados tinham laços de amizade com o adolescente Thalisson Wellington Alvarenga, assassinado na última quarta-feira (14), no bairro Taquara I, na Serra. A morte de Thalisson gerou toque de recolher, no dia seguinte, na comunidade. Mesmo com a presença do patrulhamento da Polícia Militar, comerciantes se recusaram a abrir as portas com medo de represálias.
A autoria dos três assassinatos e se há relação entre eles serão apurados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pesosa (DHPP) de Serra.
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