Suspeito de matar sua tia, a pastora Marta Alves de Oliveira, de 56 anos, Guilherme Alves de Oliveira Lima, de 20 anos, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva neste domingo (15), em audiência de custódia, na Justiça de Cachoeiro de Itapemirim.
Ele é o principal investigado pelo assassinato que aconteceu na última sexta-feira (13), numa igreja, no bairro Rubem Braga, também em Cachoeiro. A suspeita é de que o crime ocorreu devido a uma disputa familiar por um imóvel.
Na audiência de custódia, o juiz Murilo Ribeiro Ferreira explicou os motivos da conversão da prisão. “... A gravidade do homicídio é acentuada por sua capacidade de atingir não somente a vítima, mas toda sua família e a sociedade de maneira geral, gerando um impacto irreparável e duradouro. Saliento que o fato em tela foi supostamente praticado por motivo torpe, contra pessoa da própria família de Guilherme. Nesse contexto, a segregação cautelar do custodiado é de rigor para preservar a ordem pública, até que os fatos venham a ser esclarecidos pelo juízo natural…”, explicou no documento da audiência.
O mandado de prisão preventiva tem validade até 11/09/2034, considerando o prazo prescricional. Guilherme está no Centro de Detenção e Ressocialização de Cachoeiro de Itapemirim.
Segundo a Polícia Militar, no local do crime, o irmão da pastora comentou que um sobrinho estava ao seu lado naquela noite, em frente à igreja, e disse que iria matar a tia. "O irmão da vítima disse que ficou assustado e entrou para a residência. Logo depois, ouviu dois disparos de arma de fogo e gritos", detalhou a corporação, em nota.
Testemunhas que estavam no local confirmaram que o autor dos disparos era o sobrinho da pastora. O suspeito foi localizado próximo ao local do crime, e, segundo a PM, ele resistiu à ordem de abordagem, por isso foi necessário o uso da força e spray de pimenta para contê-lo. Ao ser questionado, o indivíduo confessou o homicídio aos militares e disse que era ameaçado de morte pela pastora.
Guilherme Alves de Oliveira Lima, de 20 anos, foi conduzido à 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim, onde foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por motivo fútil e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP).
O corpo da vítima foi encaminhado à Seção Regional de Medicina Legal (SML) de Cachoeiro de Itapemirim, onde passou pelo processo de necropsia e, posteriormente, foi liberado para os familiares. A reportagem tenta localizar a defesa do suspeito citado. O espaço segue aberto.
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