Uma jovem de 20 anos teve o celular roubado por um indivíduo que invadiu o Hospital Santa Casa de Misericórdia, no Centro de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, na madrugada desta quarta-feira (10). A vítima estava acompanhando uma familiar internada na enfermaria da unidade. Segundo a Polícia Militar, ela estava dormindo no quarto e acordou com uma movimentação estranha. Em seguida, viu o homem saindo do local pela sacada e depois deu falta do objeto. O suspeito ainda ameaçou pacientes do local.
Em entrevista para A Gazeta, uma vendedora que é irmã da vítima contou que o crime deixou a família chocada. “Graças a Deus foi somente o telefone, mas é algo que realmente chocou, porque eu não acreditei quando a minha irmã me ligou pela madrugada informando que tinha sofrido esse assalto”, disse.
Segundo a vendedora, o indivíduo teria entrado pela área onde fica um laboratório, em um local onde não há grades, por uma janela. “O que sabemos é que ele entrou em uma área onde não tem gradeamento, em uma área de varanda. A porta tem uma chave, mas a janela não tem tranca nenhuma. Ela é travada por uma madeira. Ele empurrou a janela, entrou e roubou o celular da minha irmã”, afirmou.
Ela contou que o suspeito também foi até um quarto ao lado, mas não roubou mais ninguém. “Ele ameaçou de morte as duas pessoas que também estavam lá, mas não roubou nada delas. Eram duas senhorinhas. Elas falaram que não tinham nada. Como elas estavam acordadas, ele não chegou a entrar”, informou.
Em nota, o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim afirmou que assim que tomou conhecimento do ocorrido adotou todas as medidas necessárias e registrou um Boletim de Ocorrência. “O hospital lamenta o episódio e esclarece que está à disposição das autoridades policiais para contribuir na elucidação desse caso”, finalizou.
O plano de saúde Trino, que atende a família, disse em nota que “lamenta profundamente o lamentável ocorrido, fato esse que lesiona não apenas financeiramente o nosso usuário, e espera que os fatos sejam elucidados pelas autoridades competentes o mais rápido possível”.
A PM disse que realizou buscas na região, mas não localizou nenhum suspeito na região. Já a Polícia Civil disse que "em situações onde não há detidos em flagrante, como este caso, é essencial que a vítima registre o ocorrido junto à Polícia Civil. Isso possibilita que as autoridades tomem conhecimento do caso e iniciem as investigações necessárias. O registro pode ser efetuado pessoalmente em uma delegacia ou através da Delegacia Online, acessível em https://delegaciaonline.sesp.es.gov.br."
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