Uma doceria no bairro Jardim Camburi, em Vitória, foi alvo de furto durante a madrugada da última quarta-feira (02). A ação criminosa foi registrada pela câmera de segurança do estabelecimento e, segundo a proprietária da loja, o alarme não chegou a disparar.
De acordo com a empresária Gizele Sarcinelli, o suspeito invadiu a loja rastejando para não ser percebido e levou dois tablets e uma quantia estimada em R$ 250.
Segundo a confeiteira e proprietária da doceria, ela e os funcionários não se deram conta do furto de forma imediata. "A pessoa entrou tão sorrateira que a gente não se deu conta logo. De manhã quando cheguei na loja, vi que a porta estava aberta, porém a gente até achou que tivesse mesmo esquecido de fechar", contou.
"O dia foi seguindo e, na hora de abrir a público, o pessoal ficou procurando os tablets e não encontrava. Então os funcionários falaram que não tinham como trabalhar sem eles e sugeriram olhar as câmeras. O suspeito entrou e rastejou durante todo o período em que ficou lá dentro. Ele sabia que se levantasse [o alarme] ia disparar".
Também de acordo com Sarcinelli, o homem tentou abrir o caixa de toda maneira e não conseguiu. "Em cima do caixa, no balcão, estavam dois tablets sendo carregados, então ele pegou. Abriu todas as gavetas, arrombou uma portinha e lá tinham trocos em moedas e saiu, ficou satisfeito", disse.
Acionada pela reportagem, a Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação do 5º Distrito Policial e que outras informações não serão repassadas para que a apuração dos fatos seja preservada.
A empresária contou que não foi fácil registrar a ocorrência nesta quinta-feira (3). "Hoje fiz o boletim e foi uma dificuldade. Primeiro fui até o posto da PC em Jardim Camburi e lá fui orientada a voltar para casa e fazer on-line. Quando fui fazer, tive dificuldade, porque a gente consegue ir até um certo ponto e depois o sistema não funciona mais. Liguei para ter informação de como proceder e é bem complicado, tem que deslogar o computador, eu não sei mexer, tem que limpar todos os históricos. Não consegui fazer e a orientação seguinte era ligar para a Corregedoria. Liguei e falaram para voltar ao postinho porque eles não poderiam se recusar a fazer o boletim. Mas voltei lá e na porta tinha um aviso para fazer o boletim on-line", desabafou.
Sobre o relato de dificuldade em gerar um boletim, a Polícia Civil respondeu, em nota, que orienta que as vítimas desse tipo de caso registrem a ocorrência podendo comparecer pessoalmente a uma delegacia ou realizar o registro por meio da Delegacia Online, para que a Polícia Civil tome ciência do caso e inicie as investigações.
"Nenhuma unidade policial civil poderá se negar a registrar boletim de ocorrência. A Polícia Civil esclarece que qualquer cidadão que se sinta prejudicado com o atendimento realizado, pode se encaminhar à Corregedoria e formalizar a denúncia, para que o caso seja analisado", disse a nota.
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