A Polícia Civil concluiu o laudo que aponta a causa da morte do ex-aluno do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Gabriel de Souza Araújo, de 21 anos. O exame identificou que a vítima tinha escoriações no rosto, mas não pode confirmar que as lesões foram provocadas por ação humana. O laudo cadavérico, feito pelo Serviço Médico Legal (SML), indicou que Gabriel morreu de asfixia por afogamento.
O corpo do jovem foi encontrado boiando no Rio Cricaré, em Nova Venécia, no Noroeste do Estado, no dia 16 de janeiro. Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha sinais de agressão na cabeça. A irmã do jovem, Déborah de Souza Araújo, na época, relatou que não acreditava na versão de afogamento. Ela afirmou que Gabriel tinha hematomas na nuca e o braço direito dele estava deslocado. A irmã contou também que o jovem não sabia nadar.
A reportagem de A Gazeta entrou novamente em contato com Déborah, após o resultado do exame. Ela disse não acreditar no resultado. “Não consigo entender, pois nas fotos em que fiz o reconhecimento, ele estava com o olho bem inchado e marca roxa no braço”, falou.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia continua investigando o caso, na coleta de depoimentos e na realização de diligências, informou a Polícia Civil. Veja a nota a nota na íntegra.
A Polícia Civil informa que a investigação segue em andamento na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Nova Venécia, que prossegue na coleta de depoimentos e realização de diligências. Até o momento, não há indício de fato criminoso. O laudo cadavérico indica que a causa da morte foi asfixia por afogamento, e o exame necroscópico identificou escoriações na face, que podem ter sido provocadas pelo arrasto da vítima no leito do rio, não sendo possível confirmar que trata-se de ação humana. Não havia fraturas ou outras lesões no corpo da vítima.
Gabriel havia desaparecido no dia anterior ao que foi encontrado. Ele foi visto pela última vez pegando um ônibus. De acordo com a família do jovem, antes de sair de casa, ele teria falado por telefone com uma pessoa não identificada e não relatou qual foi o assunto da conversa.
A vítima foi estudante do Ifes durante o Ensino Médio. Na pandemia, decidiu trancar o curso de Geografia que fazia na instituição. Gabriel, por iniciativa própria, conta a irmã, foi morar em um assentamento em Nova Venécia, depois se mudou para um outro na Bahia. Ele tinha voltado para a casa da família no início de janeiro.
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