A investigação que apura a morte de um bebê de um mês no último dia 19 de fevereiro em Marataízes, no Sul do Espírito Santo, está próxima de ser concluída. De acordo com o delegado do município, Edson Lopes, o laudo da perícia aponta que o bebê se engasgou e não há indícios de crime.
A Polícia Civil iniciou a investigação após o bebê dar entrada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Marataízes, durante a manhã, com sangramento bucal e nasal. Após 40 minutos, ele não resistiu e faleceu. Por conta da falta de informações passadas pelos pais sobre as circunstâncias do fato, eles foram levados para a delegacia, ouvidos e liberados.
Nesta terça-feira (27), o delegado à frente do caso disse que não há indícios de crime cometido pelos pais e sim, uma asfixia, engasgo. Ao contrário do que havia sido informado pela prefeitura, na ocasião da morte, o delegado informou que não houve fraturas nos braços da criança.
“Até então, não há crime. De alguma forma a criança se engasgou, ou por acidente, dormiu, sufocou, possivelmente leite que não desceu bem. Resumindo, crime doloso não teve”, disse Lopes.
O laudo cadavérico, ainda segundo o delegado, não aponta lesão, nem agressão física à criança. Lopes ainda aguarda exame laboratorial para concluir o inquérito.
Após a informação do delegado, a reportagem de A Gazeta procurou a Prefeitura de Marataízes, que disse não se pronunciará sobre o caso. "Todo atendimento necessário foi fornecido e outras informações ficam por conta da autoridade policial, no caso a Polícia Civil", informou por meio de nota.
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