Uma lavradora de 28 anos foi morta a facadas na madrugada deste domingo (06) na localidade de Santa Clara, interior de Ibatiba, na Região do Caparaó. Segundo familiares, o suspeito é o ex-marido de Paloma Cristina de Oliveira Pereira. Relatam ainda que ele não aceitava o fim do relacionamento e fazia ameaças à vítima.
O crime aconteceu quando Paloma chegava em casa, por volta das 0h30. Ela foi surpreendida em casa. Momentos antes de ser assassinada, a vítima mandou mensagem para a cunhada, Tayana Ribeiro de Souza, informando que o ex-marido estava na casa.
Ela me mandou uma mensagem, tentei ligar, mas não atendia. Um tempo depois, escreveu a palavra tranquilo. Vizinhos dela começaram a me ligar dizendo que escutaram pedidos de socorro, disse a cunhada. Paloma Cristina foi atingida no pescoço e havia cortes na mão, perna e braços. Ela morreu no local.
Paloma Cristina havia saído com amigos e familiares. Antes de retornar para casa, chegou a pedir para que uma amiga fosse ao local verificar se não havia a presença do ex-marido. Ele ficou mandando mensagem, querendo saber onde ela estava. Ela tinha medo, pois eles se separaram há dois meses e já a agredira. A última vez violência foi atingi-la com um latão, na cabeça. Ela conseguiu uma medida protetiva contra ele, relembra a cunhada.
Paloma Cristina de Oliveira Pereira tinha três filhos, que estavam na casa da mãe no momento do crime. A cunhada Tayana Ribeiro conta que a comunidade e familiares estão arrasados com a violência. Era uma pessoa alegre, ninguém tinha nada a falar dela. Estamos arrasados com a crueldade dele. Ele já fora violento com ela até na frente dos filhos, mas achava que não seria capaz disso, contou.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. Segundo a Polícia Civil, o caso segue sob investigação e até o momento, o suspeito ainda não foi preso. Outras informações não serão repassadas para que a apuração dos fatos seja preservada. A população pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181.
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