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Leitão da Silva: troca de tiros começou em outros bairros; veja sequência

Leitão da Silva: troca de tiros começou em outros bairros; veja sequência

Segundo relato da Guarda Municipal a que A Gazeta teve acesso, houve disparos também nas regiões da Ponte da Passagem e em Jardim da Penha, em Vitória

Publicado em 29 de agosto de 2023 às 19:08

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A perseguição policial a criminosos na tarde de segunda-feira (28) percorreu cinco bairros de Vitória até culminar nas cenas de terror registradas na Av. Leitão da Silva, com intensa troca de tiros, pessoas baleadas e até detonação de granada de alto poder destrutivo. Também houve disparos em outras regiões da Capital, como mostra documento a que a reportagem de A Gazeta teve acesso. 

Boletim da Guarda Municipal de Vitória indica que a ação começou depois que um veículo roubado foi flagrado por câmeras de monitoramento na Leitão da Silva. Os agentes conseguiram alcançar o carro na Av. Fernando Ferrari, quando foi iniciada a perseguição, que seguiu por um trajeto de aproximadamente cinco quilômetros, incluindo ruas de Goiabeiras, Mata da Praia, Jardim da Penha, Andorinhas de Itararé.

No caminho, houve trocas de tiros na Ponte da Passagem, invasão ao estacionamento de um supermercado e morte na Leitão da Silva. Confira o caminho percorrido na perseguição:

A operação, com intensa troca de tiros em avenidas movimentadas da Capital, levantou críticas de autoridades, especialistas e entidades do Espírito Santo. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES), por exemplo, declarou por meio de nota que considera inadequado o procedimento da Guarda Municipal da Capital, pelo local em que o confronto ocorreu e que vai acompanhar as investigações sobre a conduta. 

Presidente da seccional do Espírito Santo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), José Carlos Rizk Filho cobrou apuração sobre o caso. "Não cabe ao cidadão de bem servir de escudo humano a quem quer que seja", afirmou.

O secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, destacou que a abordagem feita na Leitão da Silva, que terminou com um indivíduo morto, um ferido e um preso, evitou que o grupo promovesse um novo ataque armado.

"Certamente, sem essa ação, estaríamos falando de um novo ataque em outro bairro, trazendo consequências severas para comunidades em vulnerabilidade. Ninguém está passeando dentro de um carro com esse armamento", afirmou à TV Gazeta.

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