Uma ação integrada entre a Polícia Civil do Espírito Santo, comandada pela 1ª Delegacia Regional de Vitória, com apoio da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Guarda Municipal de Vila Velha (GMVV) e da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), efetuou a prisão de Elmo Silva Lopes Júnior, 33 anos, conhecido como "Juninho Nazaré", nesta quarta-feira (20). Contra ele, que é apontado pela polícia como um dos líderes na região sul fluminense de uma organização criminosa, havia seis mandados de prisão em aberto.
O indivíduo responde pelos crimes de organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico de drogas, porte de arma de uso restrito, roubo a banco, explosão de caixas eletrônicos e homicídios. As investigações são conduzidas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.
De acordo com o delegado Rafael Corrêa, titular da Delegacia Regional de Vitória, as buscas foram iniciadas na noite desta terça-feira (19), no aeroporto da capital, por haver a informação de que o suspeito tinha intenção de sair do país. Na manhã desta quarta-feira (20), "Juninho" foi localizado em um hotel de luxo em Vila Velha.
No momento da abordagem policial, na recepção do hotel, o detido chegou a destruir dois aparelhos telefônicos e resistiu à prisão, tendo sido necessário, segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), o uso progressivo da força para contê-lo. Ele tentou resistir à prisão de todas as formas. Ao ser algemado, ofereceu quantia em dinheiro, para que não fosse preso. Quando solicitamos a identificação, ele apresentou documento falso em nome de outra pessoa, relatou o delegado.
Com o preso foi apreendida a quantia de R$ 19.502, seis aparelhos celulares, notebook, joias, documentos falsos em nome de duas pessoas, além de contrato de locação de imóvel com nome falso, caderno com anotações financeiras possivelmente do tráfico de drogas e um veículo de luxo.
Além do cumprimento dos seis mandados, o conduzido foi autuado em flagrante pelos crimes de corrupção ativa, resistência, uso de documento falso e falsidade ideológica. Ele será encaminhado ao sistema prisional capixaba. A decisão sobre sua transferência para o Rio de Janeiro ficará a critério do Poder Judiciário.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta