No começo da manhã desta segunda-feira (19), funcionários de uma ótica localizada na Avenida Davino Mattos, no Centro de Guarapari, chegaram para trabalhar e se depararam com um buraco na parede da loja com o estabelecimento que fica ao lado, uma relojoaria. Ambos estabelecimentos foram danificados, sendo que a relojoaria também teve objetos furtados, segundo a polícia.
Em um vídeo, um homem que se identifica como funcionário da ótica descreve a ação demonstrando revolta com a cena encontrada.
"A gente chega na nossa loja em Guarapari e 'vagabundo' invade a nossa loja, quebra o portão, fecha o portão depois e fica a madrugada toda furando um buraco na parede para entrar na loja do vizinho, na relojoaria, para depois roubar", narra o homem.
Como se já não bastasse o prejuízo material e financeiro, ele demonstra ainda mais insatisfação porque exatamente em frente aos dois estabelecimentos, do outro lado da Avenida Davino Mattos, existe uma base de apoio da Polícia Militar.
"O mais engraçado é que tem um ponto de apoio da Polícia Militar aqui em frente, mas aí os caras entram aqui de madrugada, fecham a porta, fazem o buraco, roubam a relojoaria todinha, fumam e fazem o que querem. É desse jeito", finaliza o funcionário na filmagem.
Procurada pela reportagem de A Gazeta, a Polícia Militar respondeu, em nota, que durante um patrulhamento preventivo no bairro Centro, em Guarapari, na manhã desta segunda-feira, policiais militares foram acionados para atender a uma ocorrência de furto em um estabelecimento comercial. No local, foi constatado que a ótica estava com sinais de arrombamentos e dentro do estabelecimento havia um buraco na parede, que daria acesso a uma joalheria. Esta, além de ter diversos objetos levados, também teve o sistema de monitoramento roubado. As proprietárias dos dois comércios foram orientadas a registrar a ocorrência em uma delegacia.
A PM confirmou que em frente aos estabelecimentos está a 2ª Companhia do 10º Batalhão da Polícia Militar, porém esta unidade funciona apenas em dias úteis e em horário administrativo, das 9h às 17h. Desta forma, quando ocorreu o arrombamento, não havia efetivo policial no local. Até o momento, nenhum suspeito foi preso.
A reportagem tentou contato por telefone com um responsável pela ótica arrombada, mas a pessoa que atendeu optou por não informar detalhes em relação aos prejuízos. Quanto à relojoaria, A Gazeta não conseguiu contato com um representante.
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