A cada detalhe, mais chocante o caso fica. A mulher presa em Linhares, no Norte do Estado, suspeita de estuprar o filho de dois anos, gravava os abusos. Foi por causa das imagens que a polícia soube da situação e começou a investigar o crime, chegando na detenção dela, nesta sexta-feira (5).
A denúncia anônima falando sobre os vídeos veio à tona no último dia 29, dando o start à investigação. Ao todo, os policiais da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) tiveram acesso a 16 gravações.
Após ser presa por estupro de vulnerável, a mulher disse que "não pensou nas consequências, que era uma desvirtuada". "A mãe deu várias alegações, se disse arrependida, mas não dá para convencer", completou a delegada.
Além do filho de dois anos, a mulher é mãe de um mais novo, de menos de um ano. Ele não aparecia em nenhum vídeo, então, até o momento, não há indícios de que ele também era abusado.
A mulher morava na casa com a mãe e outros familiares. Eles alegaram não saber de nada. "A família da mãe se mostrou muito abismada com a situação. As investigações em relação a esse caso continuam: o que essa mãe fazia com esse vídeo, por exemplo, nós estamos apurando", relatou a delegada.
No momento, as crianças estão sob tutela dos avós maternos, já que o pai também está preso, pelo crime de tráfico.
"Essa criança está tendo todo o amparo, o Conselho Tutelar da cidade, no momento da prisão, foi acionado. Vamos encaminhar para psicólogo, embora a criança tenha dois anos, essas memórias ficam. Vamos trabalhar junto com o núcleo de saúde também", garantiu a delegada.
Por envolver menor de idade, o nome da suspeita e o bairro onde ela morava não serão divulgados, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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