Amarrada, nua e morta com cinco tiros na cabeça. Assim o corpo da embaladora Maikelly Rodrigues, 28 anos, foi encontrado às margens da Rodovia Audifax Barcelos, na Serra, no último sábado (02). Além de toda essa violência, segundo duas pessoas próximas, ela foi violentada.
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Quase uma semana após o crime, a brutal morte ainda é um mistério para quem convivia com a Maikelly.
"Não foi só uma morte, ela foi violentada. Acho que ela foi violentada mais por ser lésbica. Ela não suportava homens desde a adolescência. Estão falando de ter indício de ser ex-namorado, mas não é isso. Ela não tinha homem", afirmou uma dessas pessoas, que prefere não se identificar, ao Gazeta Online.
Apesar de acreditar que o estupro tenha relação com a orientação sexual da jovem, uma conhecida da vítima não acha que a causa da morte seja homofobia. "Ela morreu por confiar na pessoa errada. Ela estava com os órgãos genitais roxos de tanto que foi violentada".
Para as fontes ouvidas pela reportagem, a jovem era uma ótima pessoa e não tinha inimizades.
Uma outra conhecida, que também não será identificada, conta que a jovem estava morando sozinha e tinha conversado com ela durante a semana. Falou ainda sobre o relacionamento da Maikelly.
A fonte também acredita que a causa da morte não seja homofobia, mas a do estupro, sim. "Eu acredito que eles queriam fazer ela 'aprender' a gostar de homem".
POLÍCIA CIVIL
Demandada sobre qual é a linha de investigação do caso, a Polícia Civil enviou a seguinte nota:
"A Polícia Civil informa que até o momento o suspeito não foi detido. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), e outras informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar o andamento das investigações.
A Polícia conta com a colaboração da população e qualquer contribuição para identificação do suspeito pode ser feita por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br, onde é possível a pessoa anexar imagens e vídeos de ações criminosas. O sigilo e anonimato são garantidos. Somente em Janeiro deste ano, o serviço do Disque-Denúncia ajudou a levar 95 criminosos para a cadeia."
Questionada quem seria "o" suspeito, a assessoria respondeu: "autoria à investigar".
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