A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já apreendeu mais de 15 milhões de cigarros contrabandeados nos primeiros meses de 2023. Um levantamento feito por A Gazeta mostra que o modos operandi é quase sempre o mesmo: o material tem origem paraguaia e vem de Minas Gerais, geralmente com algum motorista que, quando questionado pelos policiais, diz não saber da carga ilegal.
A ocorrência mais recente foi registrada na noite desta terça-feira (25), no km 255 da BR 1O1, na Serra. O caminhão tinha placas de Santa Luzia, em Minas Gerais, e o motorista, de 37 anos, disse que vinha de Belo Horizonte (MG) para a Grande Vitória e que transportava laranja.
Para o transporte, o motorista não trafegou pela BR 262, rota usual mais curta e rápida para quem vem de Minas Gerais, e realizou um percurso mais longo que o utilizado normalmente, sendo inviável economicamente. Diante da divergência de rotas, a PRF questionou o condutor e o homem confessou que, em meio à carga de laranja, havia caixas de cigarros ilegais oriundos do Paraguai.
O condutor informou ainda que receberia o valor de R$ 2 mil para transportar a carga até a Grande Vitória, onde receberia instruções sobre o destino do material contrabandeado. Ainda durante as buscas no interior da cabine do veículo foi encontrado no painel uma cartela contendo doze comprimidos do medicamento Nobésio Extra Forte, conhecido como Rebite e de uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O homem foi preso por importar ou exportar mercadoria proibida e conduzido juntamente com o veículo e a mercadoria até a sede da Polícia Federal de Vila Velha.
Relembre outras apreensões:
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta