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Mais produtores de café caem no golpe do adubo líquido no Sul do ES

Mais produtores de café caem no golpe do adubo líquido no Sul do ES

O vendedor, que se passava por representante de uma marca de fertilizantes, desapareceu da região

Publicado em 15 de julho de 2019 às 20:17

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Leonardo Gava comprou 4 galões de 5 litros do produto ao custo de R$ 3,6 mil. (TV Gazeta)

Os casos envolvendo produtores rurais que caíram no golpe do falso adubo líquido no Sul do Espírito Santo, cresceram, segundo a Polícia Civil, totalizando 18 vítimas. Na semana passada, três casos foram registrados nas delegacias de Muqui e na cidade vizinha, Atílio Vivácqua. O vendedor, que se passava por representante de uma marca de fertilizantes, desapareceu da região.

De acordo com a polícia, 16 vítimas são de Muqui e duas, de Atílio Vivácqua. Os casos ganharam repercussão após serem divulgados no Gazeta Online e na TV Gazeta Sul.

COMO GOLPISTA AGE

O suspeito, um homem que chegou a alugar uma casa no interior de Atílio Vivácqua, se apresentava nas propriedades rurais uniformizado e se passando por funcionário de uma empresa de fertilizantes líquido para o solo. A polícia chegou a deter o homem e encaminhá-lo a delegacia, mas como o denunciante não aguardou o procedimento policial, ele foi ouvido e liberado. Após a repercussão dos casos, o golpista desapareceu das cidades.

O produto, que seria para melhorar a produtividade no setor cafeeiro, na verdade não tinha nenhuma funcionalidade e se assemelhava a água, segundo os denunciantes.

Os galões com o produto falso adquiridos pelas vítimas estão na delegacia de Muqui, que levará as amostras do fertilizante líquido nesta semana para análise no laboratório de análise científica da Polícia Civil. Ainda não há previsão de quando o resultado será concluído.

Denúncias, segundo a polícia, podem ser feitas pelo telefone 181 e não é preciso se identificar. 

EMPRESA QUE TEM NOME USADO NO GOLPE FAZ ALERTA

Em contato com a empresa identificada nas embalagens compradas pelos produtores, a responsável informou que no momento não há representantes atuando no Sul do Estado, somente no Norte do Espírito Santo. Afirma ainda que os representantes não atuam com pronta entrega.

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Os produtos são pedidos, são emitidos boletos com a logomarca da empresa que devem ser pagos em estabelecimentos bancários. As empresas que são representantes do fertilizante também tem a logomarca na sua fachada. Cartões de crédito/débito não são aceitos como forma de pagamento.

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