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Major da Força Nacional: 'Vamos extinguir a criminalidade em Cariacica'

Major da Força Nacional: "Vamos extinguir a criminalidade em Cariacica"

A tropa da Força Nacional iniciou as atividades em Cariacica na última sexta-feira (30)

Publicado em 2 de setembro de 2019 às 12:11

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Major Naíma Huk Amarante, que comanda agentes da Força Nacional em Cariacica. (Vitor Jubini)

Três dias após iniciar as atividades da Força Nacional em Cariacica, a major Naíma Huk Amarante pediu paciência à população e garantiu que a tropa vai “extinguir a criminalidade em Cariacica”. Na manhã desta segunda-feira (02), a comandante dos agentes que patrulham as ruas concedeu entrevista à TV Gazeta.

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Os 100 homens e mulheres da Força Nacional começaram a atuar no município da Grande Vitória nesta sexta-feira (30), com a missão de ajudar a reduzir os índices de criminalidade. O município, que tem mais de 300 mil moradores, é uma das cinco cidades no Brasil a fazer parte do projeto-piloto.

Major da Força Nacional - Vamos extinguir a criminalidade em Cariacica

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o trabalho da Força Nacional será realizado de forma integrada com as Polícias Civil, Militar e Federal. Segundo a major, 70 homens realizam patrulhamento em 28 bairros do município.

“Esses primeiros três dias foram bem produtivos. A Força está atuando com nosso efetivo total. Tivemos três prisões. A média são 250 abordagens a pessoas e 50 veículos. Abordamos transporte coletivo, comércio, mas por enquanto, está pequeno o número de prisões e as apreensões”, disse, completando em seguida.

“Nós, inclusive, não tivemos folga no final de semana porque a Polícia Militar nos passou que, normalmente sexta e sábado, existem o bailes Mandelas e tem bastante ocorrência. Mas nesse final de semana foi diferente. Não teve baile, a criminalidade foi menor que normalmente acontece nos finais de semana, talvez em função da comunidade saber que a Força Nacional estaria na rua”, comentou.

A comandante da tropa destacou que, além do policiamento nas ruas, o projeto-piloto de segurança pública Em Frente, Brasil, do governo federal, prevê ainda a execução de ações sociais.

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“Pode ser que agora (os bandidos) suspenderam a criminalidade, pode ser que diminua muito a criminalidade, mas a gente vai ficar aqui por um período bem consistente. Quando há ações sociais, a gente toma o espaço que a comunidade antes tinha. Então, a comunidade vai tomar o espaço que é direito dela e a criminalidade vai embora”, analisa.

Força Nacional atua no município de Cariacica, no Espírito Santo. (José Carlos Schaeffer)

Além das atividades de abordagem a pessoas, veículos e estabelecimentos, a Força Nacional também executa trabalhos de inteligência. Uma equipe de polícia judiciária investiga identificação e localização dos responsáveis pela criminalidade violenta: homicídios dolosos, feminicídios e estupros.

“Foram plotados locais, as áreas de interesse operacional onde esses crimes mais acontecem e estamos agindo nesses locais. Com nossa equipe de investigação, vai sim se descobrir as facções criminosas para daí, então, agir. A comunidade tenha um pouco mais de paciência, porque a gente vai, sim, extinguir a criminalidade em Cariacica.”

FOLGA

De folga nesta segunda-feira (02) e terça-feira (03), os agentes da Força Nacional que estão atuando em Cariacica só devem voltar às ruas no final da tarde de quarta-feira (04).

Essa escala, segundo a major Naíma Huk Amarante, que comanda a tropa ostensiva, foi feita para o que o trabalho da Força foque nos dias e horários com maiores índices de criminalidade.

"Vai de acordo com os índices de criminalidade. Na semana passada, nos verificamos os índices e datas e horários com menor índice de criminalidade e foram nessas datas que se deu a folga para o efetivo", explica a comandante.

Durante a folga de mais de dois dias, os militares podem sair dos alojamentos, mas não podem deixar a Grande Vitória porque ficam de sobreaviso caso surja alguma ocorrência mais grave.

"A gente está pronto para a missão todos os dias. Nos dias que os policiais não estão atuando, eles podem ser chamados a qualquer momento", reforça Naíma.

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Com informações de Fabíola de Paula, da TV Gazeta

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