O marido da atendente de padaria Mirelle Figueiredo Peruzia, de 27 anos, que foi assassinada com um tiro na cabeça na segunda-feira (16) quando seguia para o trabalho no bairro Camará, na Serra, foi preso nesta quarta-feira (18). Segundo a Polícia Civil, o homem confessou o crime. De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Isaías Júnior Carvalho deu entrada no Centro de Triagem de Viana nesta noite.
De acordo com um cunhado da vítima, Wanilson Souza Paula, Mirelle e o suspeito tinham um relacionamento conturbado. Eles eram casados havia 11 anos e tinham uma filha de 7 anos. Segundo Wanilson, a família da vítima está surpresa com a confissão de Isaías.
"A família está surpresa porque imaginava tantas outras coisas, mas não que poderia chegar nesse ponto. Eles viviam uma vida conturbada, como todo relacionamento que tem esses altos e baixos, mas nunca imaginava que poderia chegar a esse ponto. Ele destruiu não só a vida da esposa, mas acabou com a vida dele também, da família dele e da família da Mirelle. Ele ficou o tempo todo no velório, foi ao enterro, até por isso estamos surpresos com essa situação. Mas fica o sentimento de esperança de justiça", afirmou.
À ocasião do crime, a Polícia Civil informou o caso estava sendo investigado como homicídio e que não havia algum indicativo de que tenha ocorrido assalto com a vítima.
Familiares da mulher de 27 anos disseram à reportagem da TV Gazeta que tentavam entender por que Mirelle foi morta. Uma irmã da vítima disse que ela não tinha inimizades e que nunca se queixou de algum problema ou ameaças. Mirelle morreu próximo da casa onde morava na Serra.
"A Mirelle era uma pessoa maravilhosa e não tinha problema com ninguém nem na família ou no serviço, ela transbordava alegria por onde passava. O que posso dizer é que era luz. Foi chocante ver uma pessoa como ela caída no chão, já sem vida. Ela saiu de casa para o serviço, deixou a filha e acabou morta. Faço um apelo para que caso alguém saiba o que ocorreu que nos ajude. Nossa família está abalada", contou a familiar, que pediu para não ser identificada.
O nome da vítima de feminicídio é Mirelle Figueiredo Peruzia, e não Mirela, como informado originalmente pela reportagem. O texto foi alterado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta