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Menina deixa hospital um mês depois de ser espancada em Linhares

Menina deixa hospital um mês depois de ser espancada em Linhares

A criança chegou em estado grave a um pronto-socorro de Linhares e foi transferida para Colatina. O pai e madrasta foram presos dois dias depois. A vítima fez 6 anos enquanto estava internada

Publicado em 28 de junho de 2021 às 21:03

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Hospital e Maternidade São José, em Colatina
A menina estava no Hospital e Maternidade São José, em Colatina. (Divulgação)

Após mais de 30 dias hospitalizada, a menina que foi internada após ser brutalmente espancada em Linhares, Norte do Espírito Santo, teve alta na tarde desta segunda-feira (28). Ela estava internada em um hospital de Colatina, onde completou seis anos de idade.  O pai e a madrasta da criança foram presos suspeitos de cometer as agressões. 

Depois de ser espancada, a menina deu entrada no pronto-socorro da UPA Infantil Linhares no dia 25 de maio, mas devido à gravidade do caso, foi encaminhada para o Hospital e Maternidade São José, em Colatina. A unidade é referência em atendimento pediátrico na região. 

A criança chegou ao hospital em estado grave, com dentes quebrados, lesões semelhantes a mordidas no quadril e no braço esquerdo e olhos roxos.

Para a reportagem da TV Gazeta Norte, o avô materno disse que a menina não está completamente recuperada porque teve muitas lesões na cabeça. Ele ainda afirmou que ela não voltou a falar e está com problemas na visão. A menina vai ser encaminhada para a casa da família materna em São Mateus, também no Norte do Estado.  O nome dos envolvidos não está sendo divulgado para preservar a identidade da vítima. 

PAI E MADRASTRA PRESOS 

O pai e a madrasta estão presos e respondem por lesão corporal grave e tortura. O pai está preso em São Mateus e a madrasta em Colatina. Após as investigações, a polícia concluiu que as agressões foram praticadas pela mulher com a conivência do pai da garotinha.

As investigações sinalizaram que a menina era agredida há pelo menos 15 dias, em função das lesões encontradas no seu corpo, que apresentavam colorações diferentes.  Segundo a polícia, a madrasta negou que agredia a garota, mas as investigações apontaram para a autoria dela. (Veja o momento da prisão do casal)

A criança morava na Bahia, mas estava há pouco mais de um mês na casa do pai.

Com informações de Eduardo Dias, da TV Gazeta Norte

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