O primo de Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, morta a facadas dentro de um apartamento de um prédio no Centro de Vitória, nesta segunda-feira (15), relatou que a família está sofrendo muito com o ocorrido. Daniel Rocha relatou como era a estudante universitária. O depoimento foi dado à repórter Daniela Carla, da TV Gazeta, durante o velório ocorrido na manhã desta terça-feira (16). O principal suspeito do crime é o companheiro da jovem.
"Era uma pessoa independente, começou a trabalhar cedo, mas apesar de viver mais sozinha, era muito carinhosa com a família, nunca fez nada a ninguém, era uma menina muito doce, muito boa", relembrou Daniel Rocha.
O primo de Ana Carolina Rocha Kurth contou que soube depois do crime sobre o relacionamento conturbado da prima. "Ela (Ana Carolina) era muito reservada, mas eu soube que o pai dele (do namorado da jovem) alugou um apartamento ali naquela rua Gama Rosa, no Centro, e os dois (casal) estavam morando ali.", continuou.
"Se sabia pouco (sobre o relacionamento conturbado do casal). No prédio, os vizinhos falavam que estava ocorrendo briga recorrentes, inclusive com a polícia sendo chamada devido a pedidos de socorro dela. A gente espera que esse covarde seja achado ou faça o mínimo e se entregue para que responda na Justiça pelo crime que cometeu, porque ele tirou a vida de uma menina, linda, boa, que estava começando a vida", disse o primo.
O sogro de Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos – morta a facadas em apartamento de um prédio no Centro de Vitória – arrombou a porta do imóvel para tentar salvar a estudante universitária nesta segunda-feira (15), quando o crime aconteceu. A informação consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar. O homem é pai do rapaz apontado como principal suspeito de assassinar a companheira.
No boletim da Polícia Militar consta a informação de que a guarnição foi acionada após um morador relatar que ocorria uma briga entre o casal na residência onde eles moravam.
Ao chegar no andar do apartamento, verificaram que a porta do apartamento havia sido arrombada. No corredor do imóvel, os policiais encontraram a jovem caída no chão e com o corpo coberto de sangue.
O pai do namorado da jovem declarou para os policiais que havia arrombado a porta para tentar salvar a vida da mulher do filho, mas quando abriu a porta não aguentou ver a cena e desceu desesperado para tentar localizar o filho. O homem relatou ainda que o filho está em tratamento psiquiátrico e que ele havia acompanhado o rapaz em uma consulta horas antes do assassinato.
Vários vizinhos relataram para a Polícia Militar que o casal morava no prédio havia três meses e sempre presenciavam brigas do casal. Contaram ainda que outra guarnição esteve no local após uma briga dos dois. Os policiais envolvidos nessa ocorrência entraram em contato com a jovem, mas ela não quis dar prosseguimento a denúncia, alegando que havia ocorrido apenas um “bate-boca”.
Ana Carolina Rocha Kurth, de 24 anos, foi morta a facadas dentro de um apartamento na Rua Gama Rosa, no Centro de Vitória, por volta das 16h desta segunda-feira (15). Policiais ouvidos pelo repórter Eduardo Dias, da TV Gazeta, afirmaram que o principal suspeito do crime é o companheiro da vítima. O homem, que seria universitário, também de 24 anos, ainda não foi localizado pela Polícia Militar.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM). "Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, por enquanto", informou a corporação.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.
"A Polícia Civil destaca que a população tem um papel importante nas investigações e pode contribuir com informações de forma anônima através do Disque-Denúncia 181, que também possui um site onde é possível anexar imagens e vídeos de ações criminosas, o disquedenuncia181.es.gov.br. O anonimato é garantido e todas as informações fornecidas são investigadas", finalizou o texto.
A corporação, em resposta a uma demanda da reportagem, não informou o nome do suspeito do crime.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta