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Menino baleado no ES é extubado e beija o pai após ouvir louvor preferido

Menino baleado no ES é extubado e beija o pai após ouvir louvor preferido

A criança de 10 anos jogava bola no pátio da escola em Vitória quando foi atingida por uma bala perdida na cabeça, nesta terça-feira (11)

Publicado em 14 de outubro de 2022 às 17:57

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A criança de 10 anos foi baleada no pátio da escola municipal Orlandina D'Almeida Lucas, em São Cristóvão, em Vitória
A criança de 10 anos foi baleada no pátio da escola municipal Orlandina D'Almeida Lucas, em São Cristóvão, em Vitória. (Oliveira Alves)
Júlia Afonso
Repórter / [email protected]

O menino de 10 anos baleado na cabeça enquanto jogava bola dentro de uma escola do bairro São Cristóvão, em Vitória, foi extubado, na tarde desta sexta-feira (14), e emocionou o pai. "Comecei a cantar o louvor que ele mais gosta, ele foi cantando junto comigo e ouvi ele falando: 'Pai eu te amo!' E me deu um beijo", contou Ronilton Gaiba, em lágrimas.

O garoto foi atingido na tarde de terça-feira (11), quando participava de uma festa para celebrar o Dia das Crianças no interior da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Orlandina D'Almeida Lucas. Ele passou por cirurgia e chegou a ficar em coma induzido.

No início da tarde desta sexta, ele passou por tomografia. "Os médicos viram que ele estava melhor e tiraram a intubação. Ele está meio sonolento ainda, mas não está mais com a maioria dos aparelhos. Está conversando um pouco rouco, mas está bem melhor", garantiu o pai.

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A criança segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em um áudio gravado pela mãe do garoto, ela também demonstrou muita emoção. "Tiraram o tubo dele, a sedação, está um pouquinho para lá e para cá, mas ele acorda, fecha o olhinho. Hoje estou feliz, graças a Deus, Deus é fiel! Muito feliz mesmo!", disse.

ENTENDA O CASO

O menino de 10 anos foi baleado em meio a um dia de caos em Vitória e na Serra. Seis ônibus foram incendiados e um metralhado entre o fim da manhã e a noite de terça-feira (11). A suspeita do pai é que um disparo tenha caído na escola e atingido o menino.

Os ataques foram promovidos como represália à morte do segurança de Fernando Moraes, o Marujo, que comanda o tráfico de drogas no Bairro da Penha.

Apesar de ter acontecido ao mesmo tempo dos ataques, a Polícia Civil ainda não confirmou de onde partiu o disparo. A reportagem entrou em contato com a corporação, e a assessoria informou apenas que "não há atualizações que possam ser divulgadas. O caso segue sob investigação".

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