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Ministério Público denuncia motorista que atropelou mãe e filha em Vila Velha

Ministério Público denuncia motorista que atropelou mãe e filha em Vila Velha

O órgão estadual ainda requereu que ele seja julgado perante o Tribunal do Júri e condenado também por fugir do local sem prestar assistência

Publicado em 4 de outubro de 2024 às 19:54

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A mãe, Mara Núbia Borges, e a filha, Laura Beatriz, de 5 anos, atropelas em Vila Velha
A mãe, Mara Núbia Borges, e a filha, Laura Beatriz, de 5 anos, atropeladas em Vila Velha; menina não sobreviveu. (Redes Sociais)

O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça Criminal de Vila Velha, formalizou denúncia contra o motorista que atropelou mãe e filha que passavam pela faixa de pedestres em frente ao PA da Glória, em Vila Velha, em 21 de agosto. A menina Laura Beatriz, de 5 anos, teve morte cerebral confirmada dois dias após o acidente.

Wenderson Fagundes Melo de Oliveira, de 20 anos, está preso preventivamente desde o dia 27 de agosto. A denúncia relata que ele conduzia o veículo acima do limite de velocidade do trecho, tendo ignorado a sinalização ao furar o sinal que estava aberto para pedestres, assumindo assim o risco consciente de causar o acidente. O MPES também pontuou que, após o atropelamento, o motorista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas.

Diante do ocorrido, ele foi denunciado pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio qualificado, com agravantes de “uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio que gerou perigo comum”, no caso da mãe, e de “emprego de meio que gerou perigo comum e por vitimar menor de 14 anos”, situação da pequena Laura Beatriz.

O Ministério requereu que ele seja julgado perante o Tribunal do Júri e condenado também por fugir do local sem prestar assistência. A defesa de Weverson informou à reportagem que ainda não foi notificada da denúncia apresentada contra o motorista.

"Assim que formos intimados iremos apresentar a resposta a acusação e no momento de produzir as provas demonstraremos que os fatos não se deram conforme narra o Ministério Público", explicou o advogado Rômulo Almeida.

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