Nesta sexta-feira (21), um morador em situação de rua agrediu um homem a pauladas no Centro de Vitória. Com a repercussão do caso na internet, o agressor foi confundido com Felipe Rodrigues Gonçalves, conhecido por matar uma empresária com um vergalhão em Vila Velha, em 2018. Porém, ele permanece preso na Penitenciária Estadual de Vila Velha II, de acordo com a Secretaria de Justiça do Espírito Santo (Sejus).
Nas mensagens compartilhadas no WhatsApp, uma foto verdadeira de Felipe é enviada junto a um áudio no qual uma mulher informa que o assassino estaria circulando há mais de um mês pelo bairro Jardim Camburi, em Vitória, e que ela o teria encontrado em frente a uma padaria, enquanto buscava a filha. O que não se confirma, uma vez que Felipe continua preso.
A agressão desta manhã aconteceu na Praça Ubaldo Ramalhete, no Centro de Vitória. Um homem em situação de rua que estava passando pelo local se abaixou, pegou um pedaço de madeira e começou a bater em Rogério Tavares Cardoso, de 61 anos. Pentacampeão estadual de damas, ele estava conversando com três amigos quando sofreu os golpes.
Uma câmera de videomonitoramento gravou o momento da agressão. Rogério foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital São Lucas. De acordo com amigos, ele está em coma, sob estado grave de saúde. O morador de rua fugiu do local logo após a agressão.
Já o morador de rua que matou a empresária Simone Venturini Tonani, de 42 anos, foi detido pela Polícia Militar cerca de 20 minutos após o crime, que aconteceu em maio de 2018. Em uma avenida na Praia da Costa, Felipe Rodrigues Gonçalves atirou um vergalhão de ferro de 1,5 metro de comprimento contra o carro da vítima.
Apesar de socorrida, a empresária não resistiu aos ferimentos na cabeça e morreu. Ela foi enterrada no Cemitério Parque da Paz, em Vila Velha. Um ano depois, Felipe foi à juri popular e condenado a 26 anos de prisão. Na época, a defesa argumentou que o morador em situação de rua não teve a intenção de matá-la, mas o júri o condenou por homicídio doloso.
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