Felipe Rodrigues Gonçalves, acusado de matar a empresária Simone Venturini Tonani, de 42 anos, foi condenado a 26 anos de prisão, durante júri popular realizado nesta quarta-feira (15). Em maio de 2018, o acusado, que era morador de rua, arremessou um vergalhão que atingiu a cabeça da empresária, que estava dentro do carro dela. O caso aconteceu na Praia da Costa, em Vila Velha. O júri popular de Felipe teve início às 9 horas no Fórum do município, em Boa Vista, mais de um ano após o ocorrido.
O CASO
Simone conduzia um veículo na Avenida Champagnat quando foi surpreendida pelo morador de rua. No momento do crime, ela estava com o filho pequeno dentro do carro. A empresária chegou a ser socorrida por equipes do Corpo de Bombeiros, que cortaram parte da barra, e foi encaminhada em estado grave para o Hospital São Lucas, em Vitória, mas não resistiu.
Simone Venturini Tonani era proprietária de uma loja de materiais de construção e ferramentas em Cariacica. Ela morava na Praia da Costa e, na hora do crime, havia acabado de pegar o filho em um colégio particular da região. Marcos Venturini, primo de Simone que concedeu entrevista ao Gazeta Online na época, declarou que foi o menino que desbloqueou o celular para que a família da mulher fosse informada do acidente.
DEFESA
Durante o juri popular desta quarta-feira (15), a defesa tentou provar que Felipe não teve a intenção de matar a empresária. A expectativa da advogada Mariana Amaral era de que o acusado seria condenado por crime culposo, cuja pena é de no máximo três anos de prisão.
"Nosso código penal estipula que existe crime doloso e crime culposo. O crime doloso a pena vai até 30 anos, o crime culposo a pena vai até três anos. Espero que o Felipe saia daqui com a pena de até três anos, que ele responda pelo crime culposo. Ele não teve a intenção de matar. Ele errou, não devia ter lançado o vergalhão. Porém, ele deve ser julgado de acordo com o nosso código Penal", afirmou a defensora pública antes da condenação.
REVEJA VÍDEO DO CRIME
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta