Placas de bronze arrancadas, adornos de sepulturas quebradas, garrafas de bebidas e até restos de cigarro deixados entre os túmulos. Esta é a situação que os parentes de pessoas sepultadas no cemitério de Rive, distrito de Alegre, na Região Sul do Estado, encontraram nos últimos dias. A visita ao local tem deixado moradores revoltados e o caso foi denunciado à polícia.
A dona de casa Marina Messias ficou triste com a situação. A placa de bronze, que chega a custar até R$ 700, ficava em volta da foto da sepultura da mãe foi furtada.
“Quando eu cheguei aqui, eu me deparei com essa situação que tiraram o bronze. Fiquei muito triste, pois nunca imaginei que isso aconteceria dentro de um cemitério. Fui olhar em outros túmulos e me deparei com a mesma situação”, contou em entrevista ao repórter Gustavo Ribeiro, da TV Gazeta Sul.
No pequeno cemitério, um dos muros está quebrado e existem alguns túmulos com sinais de tentativa violação. O consultor comercial, Edson de Paula Nogueira, afirma que devido ao abandono, muitas pessoas que não são da região frequentam o espaço.
“Normalmente a gente que mora no pé do morro do cemitério, vê várias pessoas vindo aqui. O cemitério fica muito sujo. Todas as fotos foram tiradas dos arcos. É uma peça que pode ser vendida futuramente e gente não entende o motivo desse vandalismo”, disse Edson de Paula Nogueira.
Questionada sobre a estrutura do cemitério, a Prefeitura de Alegre disse, em nota, que na próxima semana serão executados os reparos pendentes. Em relação à segurança do local, a administração salientou que devido aos gastos com o pessoal, a mesma não dispõe no momento de recursos financeiros para a contratação de vigilantes. O município disse ainda que irá solicitar para a Polícia Militar que reforce as rondas na localidade.
Os moradores registraram as ações criminosas na PM. Segundo a Polícia Civil, em casos em que não há detidos em flagrante, como este, a vítima deve registrar o fato junto à corporação para que a polícia tome ciência do caso e inicie as investigações.
O registro pode ser realizado pessoalmente em uma delegacia ou por meio da delegacia online. A população pode denunciar através do disque-denúncia (181).
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