Entre vários casos de furtos e roubos, moradores do bairro Bento Ferreira, em Vitória, pedem mais policiamento e segurança no local. Segundo apuração da TV Gazeta, de janeiro a setembro deste ano, quase 80 pessoas foram alvo de ladrões nas ruas de Bento Ferreira.
No mesmo período do ano passado, foram contabilizados mais de 30 furtos e roubos a estabelecimentos comerciais. Não há imunidade contra risco no local, nem mesmo para uma igreja, que já foi vítima de criminosos em oito oportunidades apenas em 2021.
Segundo o presidente da associação de moradores de Bento Ferreira, Carlos Zaganelli, são comuns os roubos de bolsas e celulares.
"São aqueles pequenos furtos. Os furtos de resultado rápido, que ele [assaltante] consegue trocar em dinheiro e comprar a droga. Tem furto de fio de cobre, de ar condicionado, de equipamentos de refrigeração. São muitos assaltos rápidos, de bolsa das mulheres, celulares", comenta Carlos Zaganelli, em entrevista à TV Gazeta.
A comerciante Bruna Magalhães calcula um prejuízo superior a R$ 2.000,00 após furtos na loja de bolos. Ela cobra mais policiamento na área durante a noite.
"Enquanto tem expediente, como estamos na frente da Prefeitura de Vitória, até tem um movimento, mas depois disso vemos pouco policiamento", afirma.
Um dos alvos de criminosos, uma igreja do bairro, teve, em três de oito ocorrências, cabos de energia levados. E o prejuízo aumentou desde então.
Rita de Cássia diz que o bairro fica "deserto" durante a noite e aos finais de semana. "Parece que não mora ninguém", relata.
O presidente da associação de moradores diz que criminosos utilizam imóveis desativados no local. Segundo Zaganelli, é preciso uma ação no bairro.
À TV Gazeta, a Polícia Militar disse que faz o patrulhamento ostensivo em Bento Ferreira, inclusive durante a noite, período de reclamação dos populares. Informou ainda que realiza abordagens e cercos táticos. Pede que a população acione o 190 caso presenciem alguma ocorrência.
A Guarda Municipal foi na mesma linha, afirmando que faz patrulhamento em ruas e praças, além de abordagens e operações de fiscalizações. Afirmou ainda que há uma integração com a Polícia Civil para identificar os compradores de fios de cobre roubados.
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