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Morre funcionária de padaria baleada duas vezes nas costas na Serra

Morre funcionária de padaria baleada duas vezes nas costas na Serra

A mulher estava internada desde 15 de novembro no Hospital Jayme Santos Neves; o suspeito confessou o crime

Publicado em 19 de novembro de 2024 às 14:52

Ícone - Tempo de Leitura 2min de leitura
Local onde o crime ocorreu, no bairro Hélio Ferraz, na Serra
Local onde o crime ocorreu no bairro Hélio Ferraz, na Serra. (Fabrício Christ)
Mikaella Mozer
Repórter / [email protected]

Morreu na manhã desta terça-feira (19) a mulher de 36 anos baleada duas vezes nas costas em uma padaria em Hélio Ferraz, na Serra. O crime ocorreu no dia 15 de novembro, quando um homem de 42 anos entrou no estabelecimento, às 6h30, e disparou ao chegar próximo ao caixa. Os tiros pegaram na vítima, que era funcionária do local, enquanto ela corria para os fundos da loja.

A equipe médica informou a Polícia Científica (PCIES) que a vítima morreu em decorrência de perfurações de arma de fogo. Inicialmente, o caso havia sido registrado como tentativa de latrocínio (assassinato para roubar ou após roubo), já que o suspeito não levou nenhum produto.

Porém, a tipificação mudou logo após o crime para tentativa de homicídio, já que investigações preliminares da Polícia Civil apontavam uma ligação entre a vítima e o homem.

Segundo a corporação, o atirador seria cunhado da mulher baleada. Ele teria ido ao local por desconfiar que ela estaria escondendo a esposa dele. O homem foi preso no mesmo dia do crime no bairro Central Carapina, também no município serrano, e confessou o crime.

Cliente ouviu

Um cliente que estava no local relatou ter ouvido os disparos enquanto tomava café. "Ele deu a volta e as meninas gritaram. Ele passou, chegou no caixa e deu dois tiros. Depois, se mandou", contou o aposentado, que preferiu não se identificar.

A PCIES informou que o corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Vitória, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares. Já a corporação civil disse que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM).

"As circunstâncias exatas do crime continuam sendo investigadas. Cabe destacar, que uma autuação em flagrante delito realizada na sede da Polícia Judiciária não se altera. O que pode ocorrer é que, após as investigações, a autoridade policial poderá modificar a tipificação do crime ao proceder com o indiciamento", frisou a PC.

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